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Um dos dois cachorros teria mordido um funcionário da equipe de segurança da Casa Branca. Imagem de Joe Biden com um de seus cachorros na Casa Branca Reprodução/TheFirstDogs Os cachorros de Joe Biden foram enviados para a casa da família no estado de Delaware, depois de um episódio de agressividade com funcionários da Casa Branca (a sede do governo americano e casa do presidente dos Estados Unidos), de acordo com reportagens da mídia do país nesta terça-feira (9). Veja abaixo um vídeo sobre os dois cachorros do presidente dos EUA. Cães da família Biden se mudam para a Casa Branca Os dois cachorros, Major e Champ, são pastores alemães. Eles foram para Delaware na semana passada. Major teria mordido uma pessoa que trabalha na equipe de segurança da Casa Branca. Major tem três anos. Ele foi adotado pelos Biden em 2018. É o primeiro cachorro da Casa Branca que foi levado de um abrigo. Champ tem cerca de 12 anos. Ele foi adotado em 2008, pouco depois de Biden ter sido eleito vice na chapa de Barack Obama. Donald Trump, que foi derrotado nas eleições de 2020 depois de um mandato, não tinha cachorro. Ele dizia que adotar um seria uma falsidade. A conta dos cachorros no Twitter mostrava uma imagem de segunda-feira (8). Vídeos: mais assistidos do G1

Aqueles que comprovarem que estão morando no país de forma contínua vão receber uma extensão de 18 meses de permanência e também poderão adquirir autorizações para trabalhar. Decisão pode ajudar cerca de 320 mil pessoas e é cumprimento de uma promessa de campanha. O presidente dos EUA, Joe Biden, coloca máscara após falar a jornalistas na Casa Branca, em Washington DC, na segunda-feira (8) Reuters/Tom Brenner O governo do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está oferecendo status de proteção temporária aos imigrantes venezuelanos vivendo no país e também está trabalhando para coordenar a pressão internacional contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, por eleições livres e justas, afirmaram autoridades dos EUA nesta segunda-feira (8). A decisão, que pode ajudar cerca de 320 mil pessoas, cumpre uma promessa que o presidente Joe Biden fez durante a campanha eleitoral de 2020 de dar abrigo aos venezuelanos que deixaram seu país em meio ao colapso econômico, crise humanitária e turbulência política do governo Maduro. Os venezuelanos nos Estados Unidos terão de comprovar que estão morando no país de forma contínua para que possam se candidatar à designação de Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), disseram as autoridades aos jornalistas. Se atenderem aos critérios, eles vão receber uma extensão de 18 meses de permanência e também poderão adquirir autorizações para trabalhar. A decisão resulta de "condições temporárias extraordinárias" na Venezuela, incluindo "fome e desnutrição generalizadas, presença e influência crescente de grupos armados não estatais, e infraestrutura em colapso", disse uma autoridade. "O retorno para eles não é seguro", acrescentou o funcionário. Cerca de 5,4 milhões de venezuelanos emigraram nos últimos anos, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Quando Biden chegou ao cargo em 20 de janeiro, ele herdou de seu antecessor, Donald Trump, sanções duras que apertaram ainda mais o nó econômico no país membro da Opep, mas que não conseguiram derrubar Maduro. Uma das autoridades reiterou a posição da Casa Branca, reportada pela Reuters no mês passado, de que Biden "não tem pressa" para suspender as sanções sobre a Venezuela. Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias

Manifestantes participavam de ato contra a violência de gênero e tentaram furar bloqueios em frente ao Palacio Nacional, sede do governo mexicano. Mulher corre de gás lacrimogêneo atirado durante protesto do Dia da Mulher em frente ao Palacio Nacional do México, sede do governo, em 8 de março de 2021 Mahe Elipe/Reuters A polícia da capital mexicana disparou gás lacrimogêneo contra manifestantes que participavam, nesta segunda-feira (8), de um protesto contra a violência de gênero. A marcha, que marcava a celebração do Dia Internacional da Mulher, terminou em frente ao Palacio Nacional, sede do governo do México. Protestos pelo Dia Internacional da Mulher são registrados no mundo; veja fotos Algumas das manifestantes tentaram furar os bloqueios para tentar entrar no prédio – e foram reprimidas pelas forças de segurança. Mulheres enfrentam policiais que atiram gás lacrimogêneo durante protesto do Dia da Mulher, no México, em 8 de março de 2021 Toya Sarno Jordan/Reuters Os protestos desta segunda dão continuidade às manifestações que ocorreram no fim de semana em frente ao palácio presidencial. Dezenas de mulheres protestaram expondo os nomes das vítimas de feminicídio nas cercas erguidas para proteger o edifício. As mulheres também protestam contra o apoio do presidente Andrés Manuel López Obrador à polêmica candidatura de Félix Salgado Macedonio para governador. Político do partido governista, ele é acusado de estupro. Manifestantes retiram cercas que bloqueiam a passagem para o Palacio Nacional do México em 8 de março de 2021 Toya Sarno Jordan/Reuters O México é um dos países mais afetados pela violência de gênero. Só em 2020, foram registrados 967 feminicídios, número um pouco inferior aos 969 de 2019. VÍDEOS mais vistos do G1

Tyler Perry ofereceu ao casal mansão e aparato de segurança quando eles se mudaram do Canadá em 2020. Tyler Perry ofereceu ao casal mansão e aparato de segurança quando eles se mudaram do Canadá em 2020 Getty Images/BBC Durante a entrevista em que o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, revelaram detalhes bombásticos de sua vida dentro da família real britânica à apresentadora de TV americana Oprah Winfrey, um nome foi citado e rapidamente virou trending topic no Twitter: Tyler Perry. Bilionário do entretenimento, Perry foi uma espécie de mecenas do casal, oferecendo-lhes casa e segurança quando se mudaram do Canadá para o sul da Califórnia, onde vivem hoje, segundo Harry e Meghan contaram a Oprah. As revelações que não foram ao ar da entrevista de Meghan e Harry, segundo Oprah Isso aconteceu quando Harry foi "cortado financeiramente" pela família no primeiro trimestre de 2020. Na entrevista, o príncipe disse que os acordos que ele e Meghan firmaram com Netflix e Spotify para fazer shows e podcasts nunca fizeram parte do plano original do casal, mas "eu tive que garantir a nossa segurança (financeira)". VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Mas quem é Tyler Perry? O ator de 51 anos é um prolífico cineasta, comediante, ator, produtor e roteirista. Seus filmes e programas de TV o tornaram um nome conhecido nos Estados Unidos, especialmente entre os afro-americanos. Perry é talvez mais famoso pela franquia de filmes de comédia Madea, a qual escreveu, produziu, dirigiu e estrelou como a personagem-título. Em 2015, ele construiu um estúdio de cinema de 134 hectares nos arredores de Atlanta, Geórgia, ajudando a colocar a cidade no mapa da indústria de cinema. No ano passado, ele se tornou bilionário, de acordo com a revista americana Forbes. Ganhou as manchetes há alguns meses quando revelou que estava passando por uma "crise de meia-idade", anunciando que havia se separado de sua namorada de longa data e da mãe de sua única filha, Gelila Bekele. "Tenho 51 anos, sou solteiro e me pergunto como será o próximo capítulo da minha vida. Seja o que for, vou andar com Deus, ser o melhor pai e homem que posso ser, manter minha cabeça erguida e tentar ser o meu melhor fazendo isso!! ", escreveu Perry em um post em sua página do Instagram. Como Perry ajudou Harry e Meghan? Perry ofereceu ao casal para ficar — supostamente de graça — em uma de suas mansões em Hollywood e usar sua segurança quando se mudaram do Canadá para Los Angeles em 2020. O casal disse que decidiu ir embora depois que a localização da casa em que estavam hospedados na Ilha de Vancouver, oeste do Canadá, se tornou conhecida pelo grande público. "Não tínhamos um plano", disse Meghan na entrevista. "Precisávamos de uma casa e ele [Tyler Perry] também ofereceu sua segurança, o que nos deu espaço para respirar e tentar descobrir o que íamos fazer." "A maior preocupação foi enquanto estávamos no Canadá, na casa de outra pessoa, então fui informado, em um curto espaço de tempo, que a segurança seria removida", disse Harry. "Então, de repente, percebi: 'Espere um segundo, as fronteiras podem ser fechadas, vamos ter nossa segurança removida, quem sabe quanto tempo vai durar o confinamento, o mundo sabe onde estamos, não é seguro, não é seguro, provavelmente precisamos sair daqui.'" Harry e Meghan disseram que mais tarde decidiram ficar na Califórnia, comprando uma casa em Montecito. Veja vídeos sobre Meghan Markle e o príncipe Harry d

Falando ao programa CBS This Morning, da mesma emissora que levou a entrevista ao ar, apresentadora de TV americana deu detalhes sobre as cenas cortadas de sua conversa com duque e duquesa de Sussex. Falando ao programa CBS This Morning, Oprah deu detalhes sobre as cenas cortadas da conversa com o duque e a duquesa de Sussex CBS/BBC A entrevista em que o príncipe Harry e Meghan Markle revelaram detalhes bombásticos de sua vida dentro da família real à apresentadora de TV americana Oprah Winfrey foi transmitida nos Estados Unidos por uma hora e 25 minutos neste domingo (7). Mas o material original era bem mais longo: três horas e 20 minutos. Falando ao programa CBS This Morning, da mesma emissora que levou a entrevista ao ar, Oprah deu detalhes sobre as cenas cortadas da conversa com o duque e a duquesa de Sussex. Segundo ela, não foi a Rainha Elizabeth 2ª ou seu marido, o príncipe Philip, duque de Edimburgo, que teceu comentários sobre a cor de pele de Archie. VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Na entrevista que foi ar, Meghan disse que um membro da Família Real teria demonstrado preocupação sobre quão escura seria a pele do bebê do casal. "Naqueles meses, quando eu estava grávida, havia preocupações e conversas sobre o quão escura sua pele poderia ser quando ele nasceu", disse Meghan. A duquesa de Sussex afirmou que essas conversas aconteceram com Harry, que as relatou para ela. O casal se recusou a dizer qual membro da realeza fez a declaração. "Essa conversa eu nunca vou compartilhar", disse Harry. "Na época foi estranho, fiquei um pouco chocado." Harry também disse que ficou magoado que sua família nunca falou sobre o "tom colonial" (em que Meghan é retratada como se fosse inferior) das manchetes e artigos da imprensa. Outra revelação que ficou de fora da entrevista foi a de que Meghan afirmou não conhecer sua meia-irmã Samantha, que escreveu um livro "que conta tudo" sobre ela. A duquesa de Sussex diz que a viu duas vezes nos últimos 30 anos e Samantha só mudou seu nome de volta para Markle quando Meghan começou a namorar Harry. "Acho que seria muito difícil contar tudo quando você não me conhece", disse. "Esta é uma situação muito diferente da do meu pai, quando falamos sobre traição, a traição vem de alguém com quem você tem um relacionamento." "Não me sinto confortável falando sobre pessoas que realmente não conheço, mas cresci como filha única, o que todos que cresceram ao meu redor sabem, e gostaria de ter irmãos, teria adorado ter irmãos", acrescentou. Meghan disse que a última vez que viu sua meia-irmã foi "pelo menos 18 ou 19 anos atrás e 10 anos antes disso". Ela acrescentou que as duas "não eram próximas". "Ela mudou seu sobrenome de volta para Markle, ela tinha 50 e poucos anos naquela época, só quando comecei a namorar Harry e acho que isso diz o suficiente." Outra cena cortada, segundo Oprah, retrata Meghan dizendo que, quando se juntou à família real em 2018, teria sido informada que "seria melhor se você pudesse ser 50% a menos". Em outro trecho da entrevista que não foi incluído na edição final, Meghan disse que se sentiu "traída" quando descobriu que seu pai, Thomas Markle, estava "trabalhando com os tablóides". "Nós ligamos para meu pai, eu perguntei a ele e ele disse 'não, absolutamente não' e eu disse 'você sabe que a instituição nunca interveio por nada; eles podem tentar entrar e matar essa história, mas, se fizerem isso uma vez, não seremos capazes de usar a mesma alavanca para proteger nossos próprios filhos um dia'." Meghan teria dito a seu pai: "Eu só preciso que você me diga e, se você me disser a verdade, nós podemos ajudar'. "E ele não foi capaz de fazer isso, e isso para mim realmente ecoou, especialmente agora como mãe", acrescentou. "Eu olho para Archie, penso nesta criança e realmente não consigo me imaginar fazendo algo para causar dor intencionalmente a meu filho. Não consigo imaginar, então é difícil para mim conciliar isso." Questionada sobre a responsabilidade de seu pai por suas ações, ela afirmou: "Todo mundo tem responsabilidade. Eles [tablóides] caçaram minha mãe e você nunca a ouviu dizer uma palavra". Outra revelação foi de que, na opinião de Meghan, o tratamento de sua cunhada, Kate, pela mídia foi "rude", mas o que ela experimentou foi "racista". Oprah disse ainda que a relação entre Meghan e seu pai era semelhante à do Príncipe Harry e do Príncipe William. Mas Harry disse que "sempre apoiará" seu irmão. Em outro clipe não visto, Oprah perguntou se membros da família entraram em contato com Harry para se desculpar pelos motivos que o fizeram sair da instituição. Harry respondeu: "Infelizmente, não." Veja vídeos sobre Meghan Markle e o príncipe Harry

'Justiça foi feita', disse o mandatário argentino no Twitter. Alberto Fernández em fala sobre a quarentena contra Covid-19 em agosto do ano passado AFP/Esteban Colazo O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse nesta segunda-feira (8) celebrar a anulação das condenações do ex-presidente Lula. Segundo ele, elas serviram para perseguir e retirar os direitos políticos do brasileiro. "Celebro que o Lula foi reabilitado de todos os seus direitos políticos", escreveu Fernández em uma rede social. "As condenações foram anuladas, elas que foram ditadas com o fim de persegui-lo e eliminá-lo da carreira política. Justiça foi feita!" O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, anulou todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato. Com a decisão, o ex-presidente Lula recupera os direitos políticos e volta a ser elegível. A decisão de Fachin não necessita de referendo do plenário do STF, a não ser que o próprio ministro decida remeter o caso para julgamento dos demais ministros. Se houver recurso — a PGR já anunciou que recorrerá — aí, sim, o plenário terá de julgar.

Ao menos três pessoas à bordo do trem ficaram feridas. Os passageiros do ônibus conseguiram escapar antes da batida. VÍDEO: Flagrante do momento em que trem atinge ônibus, na Suécia Um trem saiu dos trilhos após bater em um ônibus que estava parado no meio de uma ferrovia em Hisingen, no sul da Suécia, nesta segunda-feira (8). Ao menos três pessoas ficaram feridas. O ônibus, que enguiçou em um cruzamento com a linha do trem, ficou completamente destruído (veja o vídeo acima). No entanto, os passageiros do veículo sobre rodas conseguiram sair à tempo antes da batida. Trem bate em ônibus na Suécia Reprodução Todos os três feridos neste acidente estavam à bordo do trem, que carregava cerca de 50 pessoas no momento da batida. Segundo a emissora sueca SVT, eles se apresentaram sozinhos em um hospital da região, apenas com ferimentos leves. VÍDEOS mais vistos do G1

Decisão do ministro Edson Fachin devolve direitos políticos ao ex-presidente. Sites europeus e da América Latina destacam que ele poderá ser candidato novamente em próximas eleições. Fachin anula condenações de Lula na Lava Jato oaA l A anulação de todas as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Federal no Paraná relacionadas às investigações da Operação Lava Jato, nesta segunda-feira (8) está sendo noticiada com destaque em órgãos de imprensa no exterior. Em geral, as notas destacam que a decisão permite a Lula voltar a se candidatar, uma vez que ele recupera seus direitos políticos após a decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal. Veja abaixo alguns dos veículos que noticiaram a anulação em outros países. "The New York Times" – EUA 'The New York Times', dos EUA, destacam que a anulação das condenações de Lula o colocam no páreo para as eleições de 2022 Reprodução O site do americano "The New York Times" diz que Lula poderá voltar a tentar as eleições com a anulação das condenações pela Corte. "A decisão de um juiz do Supremo Tribunal Federal prepara o terreno para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concorrer contra o presidente Jair Bolsonaro na disputa presidencial do próximo ano", diz a publicação. "Le Monde" – França Anulação da condenação de Lula foi noticiada pelo francês 'Le Monde' Reprodução/Le Monde O site do jornal francês anuncia: “No Brasil, um juiz da Corte Suprema anula as condenações de Lula” e diz que a decisão tem o “efeito de uma bomba” no país. A matéria afirma ainda que Lula poderá concorrer contra Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022. "El País" – Espanha Site do espanhol 'El País' noticiou anulação de condenações de Lula como urgente Reprodução/El País Uma tarja com o anúncio de “urgente” informa: “Um juiz do Supremo do Brasil anula as condenações contra Lula da Silva. A decisão permitirá ao ex-presidente ser candidato nas eleições”. A matéria explica que Fachin analisou um recurso de Lula e anulou quatro casos contra ele, incluindo o que o excluiu das eleições de 2018. "Público" – Portugal Português Publico também noticiou anulação de condenações de Lula Reprodução/Publico “Condenações de Lula na Lava-Jato anuladas por juiz do Supremo”, indica o site de notícias, que informa ainda que tribunais do Distrito Federal vão decidir o que acontece às investigações contra Lula. "Corriere della Sera" – Itália Site do jornal italiano 'Corriere della Sera' noticiou a anulação da condenação de Lula Reprodução O site do jornal italiano "Corriere della Sera" noticiou a anulação da condenação de Lula e disse que o ex-presidente "agora pode se candidatar novamente". O artigo ressalta que a decisão não precisa ser ratificada em plenário, mas que provavelmente o Ministério Público entrará com recurso. "Spiegel" – Alemanha Anulação das condenações de Lula no site da revista "Spiegel", da Alemanha Reprodução O site da revista alemã noticia a anulação das condenações de Lula por corrupção, e diz que uma candidatura para concorrer contra Jair Bolsonaro parece ser possível novamente, "com algumas reservas". "Clarín" - Argentina Notícia sobre anulação das condenações de Lula no argentino Clarín Reprodução/Clarín O site do principal jornal argentino destaca: "Anulan todas as condenações contra Lula da Silva e poderá voltar a ser candidato". A matéria explica que o juiz Edson Fachin, do STF, ordenou que a investigação fosse reiniciada em outras jurisdições, devido à suposta parcialidade do Ministério Público e do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro. "La Razón" - Bolívia Notícia sobre anulação das condenações de Lula foi manchete no boliviano La Razón Reprodução/La Razón O site do jornal deu bastante destaque ao assunto, com o título "Juiz da Corte Suprema do Brasil anula todas as condenações de Lula" em sua manchete. O site explica que a decisão foi tomada por se considerar incompetente o tribunal que as ditou, no âmbito da operação Lava Jato. "La Tercera" - Chile Site do chileno La Tercera destaca decisão do ministro Fachin sobre Lula Reprodução/La Tercera "Juiz da Corte Suprema do Brasil anula condenações de Lula e (ele) fica habilitado a concorrer em eleições", anuncia o site. "Isso significa uma vitória do Partido dos Trabalhadores (PT), já que o ex-presidente mais uma vez tem direitos políticos e pode ser o candidato presidencial em 2022", ressalta a matéria. Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias l

Mesmo em meio à pandemia, multidões se reúnem neste dia 8 de março. Na pauta, estão temas como desigualdade, aborto e feminicídio. Ativistas protestam contra a violência sexual durante o Dia Internacional da Mulher em Paris, França Francois Mori/AP Grandes marchas de mulheres aconteceram em diversas partes do mundo neste 8 de março. Mesmo em meio à pandemia do coronavírus, manifestantes usaram máscaras e saíram às ruas pedindo pelo fim da violência sexual, contra as desigualdades e em defesa do direito ao aborto seguro. LEIA TAMBÉM: Dia Internacional da Mulher: a origem operária do 8 de Março Brasil fica fora de declaração conjunta com mais de 50 países pelos direitos das mulheres Em Paris, centenas marcharam pelas ruas no centro da cidade com cartazes e lenços roxos, cor que identifica a luta feminista. Mulheres e ativistas protestam no Dia Internacional da Mulher em Paris, França Francois Mori/AP Os eventos que marcam o Dia Internacional da Mulher acontecem no mundo inteiro. Veja imagens de protestos, eventos e marchas ao redor do mundo: "Orgulhosas, fortes e determinadas, nós somos a revolução" diz cartaz de manifestante no Dia Internacional da Mulher na Argélia Fateh Guidoum/AP Caixão com a imagem de uma mulher crucificada é colocado na frente de policiais durante protesto pelo Dia Internacional da Mulher em La Paz, Bolívia. Juan Karita/AP Hannah Nuemann cola fotos de mulheres sobre fotos de ex-presidentes, a maioria deles homens, antes do plenário pelo Dia Internacional da Mulher em Bruxelas, Bélgica. Francisco Seco/AP Grupo de ativistas faz manifestação no Dia Internacional da Mulher em Karachi no Paquistão Fareed Khan/AP "Poder para a mulher" diz cartaz para o Dia Internacional da Mulher em Beirute, no Líbano Hassan Ammar/AP Trabalhadoras participam de protesto contra leis do campo durante Dia Internacional da Mulher em Haryana, norte da Índia Danish Siddiqui/Reuters Manifestação pelo Dia Internacional da Mulher em Berlim, capital da Alemanha Annegret Hilse/Reuters Indígenas erguem instrumentos musicais durante protesto em Santiago, capital do Chile Esteban Félix/AP Mulheres seguram uma faixa: "Misoginia - a outra pandemia" durante manifestação em Bucareste, capital da Romênia Vadim Ghirda/AP Mulher pede igualdade e fim da discriminação de gênero durante manifestação pelo Dia Internacional da Mulher em Tóquio, no Japão. Issei Kato/Reuters Mulheres protestam pelo aumento do preço dos combustíveis no Dia Internacional da Mulher, em Calcutá, Índia Rupak De Chowdhuri/Reuters Mulher pede o fim dos ataques durante protesto pelo Dia Internacional das Mulheres em Manila, nas Filipinas Lisa Marie David/Reuters Manifestantes dançam e cantam durante protesto pelo Dia Internacional da Mulher em Atenas, capital da Grécia Alkis Konstantinidis/Reuters Usando roupas tradicionais, mulheres dançam durante manifestação pelo Dia Internacional da Mulher em Diyarbakir, na Turquia Sertac Kayar/Reuters

Em apenas alguns meses, Sviatlana Tsikhanouskaya passou de prendas domésticas a "líder da Belarus democrática". Orgulhosa de ambos os papéis, ela está segura que, para milhões de mulheres, "a força interior despertou". Svetlana Tikhanovskaya inspirou milhões de bielorrussos a lutarem pela democracia Wojtek Radwanski/AFP Há um ano, Svetlana Tikhanovskaya era uma desconhecida no meio político. Hoje, é a líder do maior movimento popular de Belarus desde que o país se tornou independente. Esse movimento democrático recebeu do Parlamento Europeu o Prêmio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, e Tsikhanouskaya foi agora indicada para o Prêmio Nobel da Paz. Tikhanovskaya emergiu em 2020 como o rosto da oposição ao líder autoritário Alexander Lukashenko, e se autoproclamou "líder da Belarus democrática". Em maio de 2020, quando seu marido, Sergei Tikhanovsky, conhecido blogueiro e ativista da democracia, foi impedido de concorrer às eleições presidenciais, ela se candidatou em seu lugar. "Eu era dona de casa... Ter vergonha de quê?" Lukashenko, no cargo desde 1994 e considerado o "último ditador da Europa", não a levou a sério como oponente e afirmou publicamente que "uma mulher não pode ser presidente". Tentando menosprezar sua experiência como mãe e dona de casa, comentou: "Ela só cozinhou uma boa costeleta, talvez tenha dado comida às crianças. E a costeleta cheirava bem." Mas a determinação de Tikhanovskaya em contra-atacar a misoginia institucionalizada encontrou ressonância junto a milhões de mulheres em Belarus e no exterior. Ciente de que Lukashenko a tentou ridicularizar ao afirmar que seu lugar é na cozinha, Tikhanovskaya não aceita a ofensa: "Nunca me ofendi com isso, porque as coisas são como são. Eu era uma dona de casa por vários motivos, é verdade. Se ele queria me ofender, não conseguiu. Eu deveria ter vergonha de quê?" Lukashenko acabou se reelegendo, num pleito marcado por acusações de fraude e intimidação e que não foi reconhecido internacionalmente. E pode ser que a ideia de uma mulher como presidente de Belarus esteja além da imaginação dele. Mas a líder oposicionista não tem dúvidas de que a população discorda dessa retórica machista: "Sim, estou mais do que convencida de que é possível. Eu e meus aliados, e todas as mulheres bielorrussas que foram às ruas, provamos nossa resiliência e força. Por isso os bielorrussos não terão dúvidas de que uma mulher pode se tornar a futura presidente de Belarus." O ano de 2020 foi, em muitos sentidos, um marco para a ex-república soviética e especialmente para a mulheres. As forças de segurança de Lukashenko inicialmente pouparam as cidadãs, mas a situação mudou quando elas se tornaram a força motriz dos protestos. Surgiram imagens e relatos de mulheres – de adolescentes à idosas – sendo presas, espancadas e até torturadas. Diversas ativistas conceituadas foram detidas e forçadas ao exílio. Tikhanovskaya relata que um "impulso do coração" foi o que levou milhões de bielorrussas a protestarem contra a fraude eleitoral. "Nós nos opormos à violência foi como um instinto. Quando vimos quantas éramos, nos orgulhamos de nós mesmas. 'Aqui estou, consegui.' A força interior despertou." "Não sou feminista" Tikhanovskaya descreve sua impressionante ascensão à liderança como fruto da falta de escolha: "O medo sempre esteve lá: se eu acabasse na prisão, o que aconteceria com meus filhos? Todas as manhãs você convive com um sentimento de medo. Mas você faz as coisas apesar do medo, porque não tem outro jeito." Tikhanovskaya e seus filhos foram forçados a deixar o país. Ela está exilada na Lituânia desde então, de onde continua liderando a luta pela democracia. A União Europeia e os Estados Unidos não reconheceram a vitória de Lukashenko nas eleições de 2020. Paralelamente, a oposicionista se tornou a representante de Belarus no cenário internacional, reunindo-se com diversos líderes mundiais, entre os quais a chanceler federal alemã, Angela Merkel. O encontro foi durante uma visita a Berlim, em outubro de 2020. Ela descreveu a chefe de governo alemã como "extremamente amigável", sendo "óbvio que ela tem um senso de empatia, que entende nossa dor, e que realmente gostaria de ajudar". O foco da reunião de 30 minutos entre ambas foi como a Alemanha poderia ajudar a intermediar um possível diálogo entre os manifestantes e as autoridades bielorrussas. Tikhanovskaya considera Merkel "muito direta", sem "absolutamente nenhuma arrogância". No entanto "há uma sensação de calor vindo dela", e "isso em nada contradiz a ideia de mulher forte pela qual é conhecida": "Não precisa falar duro para se perceber que ela é uma líder forte." Contudo, da mesma forma que a líder alemã, Tikhanovskaya assegura: "Eu não diria que sou feminista." Suas ações são uma resposta ao contexto e uma necessidade após a prisão de seu marido. Tikhanovskaya continuará na luta pela presidência? No início de março, as autoridades do país a colocaram na lista de procurados por supostamente "incitar tensões". Ela se diz "pronta para estar com os bielorrussos enquanto eles precisarem de mim", mas que não necessariamente fará o trabalho sozinha. "Se as circunstâncias mudarem e tivermos novas eleições – esse é o nosso objetivo – não pretendo concorrer novamente. Mas não sabemos como será. Pode ser que o povo decida que quer confiar em mim de novo. Eu sempre digo: 'Se você quer fazer Deus rir, conte-lhe os seus planos.'" Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias

Duque de Sussex pediu que Oprah Winfrey esclarecesse questão após dizer, em entrevista, que membros da família real questionaram o 'quão escura' seria pele de seu filho com Meghan Markle. Ele afirmou que jamais dirá quem foram autores dos comentários. Príncipe Harry e Meghan Markle em entrevista à Oprah Winfrey Joe Pugliese/Harpo Productions via AP A rainha Elizabeth II e seu marido, o príncipe Philip, nunca fizeram qualquer tipo de comentário ou questionamento sobre o tom de pele de Archie, o filho do príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle, fez questão de esclarecer o duque de Sussex, após a revelação de que membros da família real demonstraram racismo pelo fato de sua mulher ser afro-americana. VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Durante uma entrevista do casal à apresentadora Oprah Winfrey exibida no domingo nos EUA, pela emissora CBS, eles disseram que jamais diriam quem fez os questionamentos, mas que houve a preocupação na família sobre ‘quão escura’ seria a pele do bebê. Harry, porém, pediu à Winfrey que esclarecesse que nenhum comentário do tipo partiu de seus avós. Ainda durante a mesma entrevista, Meghan disse que a rainha Elizabeth II sempre foi “maravilhosa” com ela. Harry, Archie e Meghan agora vivem nos Estados Unidos PA/BBC O casal, que agora espera seu segundo filho, uma menina, rompeu totalmente os laços profissionais com a família real em fevereiro, e irá devolver todos os títulos e benefícios ligados aos cargos que ocupavam. Na entrevista exibida no domingo, eles revelaram os motivos pelos quais se afastaram e decidiram viver nos Estados Unidos. Meghan disse que chegou a pensar em suicídio enquanto ainda vivia no Reino Unido e Harry se revelou muito decepcionado com o pai, o príncipe Charles, que durante um período sequer atendia seus telefonemas. Hoje em dia os dois voltaram a se falar. Meghan disse ainda que sua cunhada, Kate, a fez chorar em uma ocasião, e que teve um pedido de ajuda psicológica recusado. "Eu simplesmente não queria mais estar viva", afirmou. Harry, por sua vez, acrescentou que nenhum membro da família real protestou contra as reportagens racistas sobre Meghan. Vídeos: Os mais assistidos do G1 nos últimos 7 dias

Ele trabalhava como 'rastreador' e saía à procura dos animais para informar sua localização aos guias responsáveis pelos passeios turísticos. Parque Nacional de Markele, na África do Sul, em foto de 14 de novembro de 2020 Reprodução/Twitter/@Markele_NP Um homem foi morto após o ataque de dois leões em uma área próxima ao Parque Nacional de Markele, a 200 km de Pretória, na África do Sul, informaram as autoridades locais nesta segunda-feira (8). Ele trabalhava como rastreador de animais para os serviços turísticos da reserva. Sua função era sair à procura de leões e elefantes para poder informar sua localização aos guias responsáveis pelos safáris. O ataque aconteceu no domingo (7) pela manhã, informou o parque em nota. O trabalhador teria deixado seu veículo e ido à procura dos animais a pé, quando foi atacado por dois leões jovens. Segundo o comunicado, os animais foram abatidos no local e suas carcaças foram levadas para a realização de exames. O diretor do parque, Mphandeni Nthangeni, disse em nota que informou imediatamente às autoridades policiais, que investigam por que o funcionário deixou o carro de segurança. VÍDEOS mais vistos do G1

Reabertura de escolas faz parte da primeira etapa dos planos do governo para reabrir o país. Milhões de crianças voltaram às aulas, na Inglaterra, depois de passar mais de dois meses em casa. Alunos de toda a Inglaterra voltaram às escolas nesta segunda-feira (8), como parte da primeira etapa dos planos do governo do Reino Unido para flexibilizar o “lockdown” decretado no início de janeiro para conter a disseminação de uma variante da Covid-19. Como o Uruguai, sem vacina, fechou as escolas por apenas três meses durante a pandemia “É um grande dia para todo o país quando damos esse primeiro passo”, disse a secretária para as Crianças do Reino Unido, Vicky Ford, em entrevista à rede BBC, descrevendo o retorno das aulas como um “alívio” para pais, alunos e professores. Teste para detectar Covid 8 de março de 2021 - Na Inglaterra, alunos do 9º ano usam máscaras de proteção no primeiro dia de volta à escola. Registro feito na Harris Academy Sutton, no Sul de Londres. Toby Melville/Reuters Como parte do plano, milhões de alunos do ensino médio e das universidades britânicas serão testados nas primeiras semanas. Quase 57 milhões de kits de testes rápidos foram distribuídos por toda a Inglaterra. O objetivo do governo é detectar os casos de forma antecipada para evitar que instituições inteiras sejam fechadas. Volta às aulas no Brasil: o que fazer se algum aluno ou funcionário da escola pegar Covid-19? “Estamos sendo cautelosos na nossa abordagem para não perdemos o progresso que conseguimos até agora”, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, reforçando o pedido para que os britânicos se vacinem. A reabertura das escolas faz parte da primeira etapa dos planos de Johnson para reabrir o Reino Unido. Com o avanço da vacinação contra a doença, o governo espera suspender praticamente todas as restrições contra a doença até 21 de junho, quando começa o verão na Europa. Saiba mais: Em SP, escolas abrem e comércio e restaurantes devem permanecer fechados; veja o que funciona na fase vermelha Filhos na pré-escola: veja dúvidas sobre máscara e idade, distanciamento nas aulas e uso de brinquedos do parquinho VÍDEOS: Saiba mais sobre Educação

Documento pede pela proteção dos direitos das mulheres e por avanços em ações de igualdade de gênero. Carta foi assinada por 53 países, entre eles EUA, Israel e Argentina. Jovem passa em frente a mural com nomes de vítimas de feminicídio no México erguido para o Dia Internacional da Mulher, em foto de 7 de março de 2021 Claudio Cruz/AFP O Brasil ficou de fora de uma declaração conjunta feita por mais de 50 países para marcar o Dia Internacional da Mulher no Conselho de Direitos Humanos da ONU. O texto pede pela proteção dos direitos das mulheres e por avanços em ações de igualdade de gênero. Dia Internacional da Mulher: a origem operária do 8 de Março O documento foi apresentado durante uma reunião, nesta segunda-feira (8), por autoridades do México em Genebra. Ele foi assinado por 53 estados membros das Nações Unidas, entre eles Estados Unidos, Israel e Argentina (veja a lista completa abaixo). "Existe uma necessidade urgente de se acelerar a promoção e a proteção dos direitos das mulheres e meninas", diz a declaração conjunta. "O conselho deve ser um espaço em que todas as vozes feministas possam mobilizar ações e políticas para atingir, de forma definitiva, a igualdade de gênero." 00:00 / 24:10 O texto afirma que a crise provocada pela pandemia do coronavírus deve se tornar uma oportunidade para resolver "desigualdades históricas e estruturais" e pede a garantia de que mulheres participem ativamente, e em papeis de liderança, na tomada de decisões. "A única resposta efetiva à pandemia é aquela que tem uma perspectiva de gênero e que visa uma recuperação baseada nesse pensamento", declaram os países. Um porta-voz da ONU disse por e-mail que o Brasil tem o direito de escolher se quer ou não participar deste tipo de ação e que esta é "uma prerrogativa de cada estado". O Ministério das Relações Exteriores disse em um comunicado que o governo brasileiro não participou da declaração por conta de "elementos ambíguos no texto proposto". LEIA TAMBÉM: Transexuais relatam experiências de exclusão nas celebrações do Dia da Mulher "O governo brasileiro salienta a importância do reconhecimento, na declaração, de pautas salutares em defesa da mulher, [...] como o reconhecimento do trabalho não remunerado e a necessidade de se combater a violência contra a mulher, em especial no período pandêmico. Entretanto, não apoia referências a termos e expressões ambíguas, tais como direitos sexuais e reprodutivos", disse o Itamaraty em nota. O texto apresentado ao conselho, que foi assinado por 53 países, diz que mulheres e meninas enfrentaram um retrocesso nos direitos humanos e nos direitos sobre a saúde sexual e reprodutiva durante a pandemia. "No meio dessa crise, os serviços de saúde sexual e reprodutiva continuam sendo essenciais e devem fazer parte dos planos nacionais para lidar com a pandemia da Covid-19", diz o documento. Veja a lista de países que assinaram a declaração Estados Unidos Israel Argentina Uruguai Chile Reino Unido Portugal Canadá Alemanha Finlândia França Austrália Albânia Armênia Áustria Bélgica Botswana Bulgária Costa Rica Chipre República Tcheca Dinamarca Equador Estônia Fiji Geórgia Grécia Islândia Irlanda Itália Japão Cazaquistão Letônia Liechtenstein Lituânia Luxemburgo Malásia México Mônaco Montenegro Holanda Nova Zelândia Macedônia do Norte Noruega Palestina Panamá Peru Romênia Eslovênia Espanha Suécia Suíça Tailândia VÍDEOS mais vistos do G1

Juiz responsável pelo caso pretende retomar julgamento na terça-feira. A promotoria aguarda uma outra corte decidir se Derek Chauvin pode ser julgado por um crime mais grave, o de homicídio em terceiro grau. Manifestantes erguem a bandeira do Black Lives Matter durante protesto por justiça para George Floyd, em St. Paul, Minnesota Kerem Yucel/AFP O juiz que preside a audiência contra o Derek Chauvin, o policial acusado nos Estados Unidos pela morte de George Floyd, adiou o início do processo, que deveria começar nesta segunda-feira (8) com a seleção do júri. A morte de Floyd foi o motivo de uma onda de protestos contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo. O ex-policial é acusado do assassinato de George Floyd, afro-americano que morreu sob custódia da polícia há nove meses. Chauvin foi expulso da polícia depois de ser filmando pressionando o pescoço de Floyd durante quase nove minutos. Durante esse tempo, Floyd, que estava algemado, dizia que não conseguia respirar. (Veja vídeo abaixo.) 5 fatos: entenda o caso Floyd O magistrado Peter Cahill atrasou o início do julgamento ao menos até terça-feira porque a acusação pediu: um outro tribunal examina se é possível acusar Chauvin de assassinato em terceiro grau, e os promotores querem aguardar essa decisão antes de começar a seleção do júri. Caso Chauvin responda a um homicídio de maior grau (o que acontece de acordo com a vontade de matar, premeditação e outras características do crime), a pena máxima dele pode ser maior. Chauvin é acusado de assassinato em segundo grau e homicídio culposo pela morte de Floyd em 25 de maio de 2020. O afro-americano morreu sufocado depois que Chauvin o imobilizou, apertando o joelho sobre o pescoço da vítima por quase nove minutos. "Os jurados em potencial estão aqui, mas vamos ser realistas, isso não vai começar antes de amanhã", disse o magistrado. "Então, salvo objeção de uma das partes, vou liberar os jurados e começar tudo amanhã com a seleção", acrescentou. Ex-policial que matou George Floyd é solto Veja os vídeos mais assistidos do G1 a

Em entrevista à BBC News Brasil, eles elogiam rapidez e simplicidade do processo de imunização; Israel já vacinou mais da metade de sua população. Juliana Ajbeszyc tem 18 anos e já recebeu as duas doses contra a covid-19. Juliana Ajbeszyc via BBC Aos 18 anos e preparando-se para ingressar no serviço militar obrigatório israelense, a paulistana Juliana Ajbeszyc tomou na sexta-feira (05/03) a segunda dose da vacina contra a covid-19. Juliana e sua família, de origem judaica, se mudaram há quase meia década para Israel, país com a maior taxa de vacinação do mundo. Israel, com 53% da população vacinada, está prestes a voltar à vida normal, afirma primeiro-ministro "Foi um processo muito simples. Fiz o agendamento pelo aplicativo e não demorou nada", diz ela, que mora em Ra'anana, cidade a cerca de 20 quilômetros de Tel Aviv e considerada "a capital" dos brasileiros que vivem em Israel — são mais de 300 famílias na localidade. "Toda a minha família já se vacinou com exceção do meu irmão gêmeo, porque ele pegou coronavírus e só vai poder se vacinar daqui a dois meses", conta Juliana por telefone à BBC News Brasil. Ela agora se prepara para passar os próximos dois anos nas Forças Armadas — em Israel, o serviço militar é obrigatório para homens e mulheres. Segundo dados da plataforma Our World in Data, da Universidade de Oxford (Reino Unido), Israel tem hoje a maior taxa de vacinação do mundo, com 98,85 doses administradas por cada 100 habitantes. A população do país é de cerca de 9 milhões de pessoas. Praticamente todos os idosos já tomaram pelo menos uma dose da vacina. A título de comparação, a taxa brasileira é de 4,58 doses administradas por cada 100 habitantes. Acompanhe: Mapa da vacinação contra Covid-19 no Brasil Um estudo recente feito por pesquisadores israelenses com base em estatísticas oficiais demonstrou a eficácia da campanha de imunização no combate à pandemia de covid-19. Segundo os cientistas, a vacinação em massa evitou que pessoas ficassem gravemente doentes. Até agora, Israel teve 791 mil casos confirmados do novo coronavírus, com 5,8 mil mortes. Revista científica confirma bons resultados da vacinação em Israel O primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, se envolveu pessoalmente na campanha de vacinação. Em um vídeo de marketing do governo que viralizou nas redes sociais, Netanyahu aparece com um megafone convocando a população a se vacinar contra o coronavírus. Na sequência, aparecem personagens negando a vacinação — como um palhaço e um homem vestido com teclados de computador, em alusão à fake news. O premiê, então, começa a desmentir as notícias falsas sobre a vacinação e dizer que a vacina é segura e foi pesquisada pelos maiores especialistas do mundo. No fim, e após algumas piadas de Netanyahu, os personagens do vídeo decidem se vacinar. Nas redes sociais, usuários brasileiros aproveitaram o vídeo para zombar da postura do presidente Jair Bolsonaro, aliado de Netanyahu. Diferentemente do premiê israelense, Bolsonaro sempre se posicionou contra o lockdown — Israel implementou três confinamentos desde o início da pandemia da covid-19. Netanyahu também sempre aparece usando máscara em eventos oficiais. No sábado (6), uma comitiva liderada pelo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, partiu rumo a Israel. O objetivo é visitar uma instituição israelense, o centro médico Ichilov, que está desenvolvendo um spray para o tratamento da covid-19. Na terça-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que o medicamento israelense "parece um produto milagroso", mas a droga ainda está em fase de testes. Initial plugin text Usuários também notaram que a comitiva posou para foto sem máscara antes do embarque. Mas, na chegada a Israel, apareceu em nova imagem usando o equipamento de proteção. Initial plugin text Ernesto Araújo é repreendido por não usar máscara em visita oficial a Israel 'Passaporte verde' Uma semana depois de tomar a segunda dose, os vacinados em Israel recebem o chamado 'passaporte verde', um documento eletrônico que permite acesso a restaurantes, academias de ginástica, teatros, cinemas e outros estabelecimentos — recentemente, o país deu início a uma reabertura gradual após o terceiro confinamento. "A ideia é que todo mundo que já tomou as duas doses ou teve o coronavírus vai poder circular em vários espaços que estavam fechados", diz a gaúcha Aline Szewkies, guia de turismo e youtuber do canal 'Israel com a Aline', com 280 mil seguidores. "A vacinação aqui não é obrigatória, ou seja, isso é um incentivo para as pessoas se vacinarem", acrescenta. Aline tem 31 anos dos quais 11 em Israel. Ela conta que foi a primeira da família a ser vacinada. "Tenho uma irmã que mora na Suíça, tios e primos nos Estados Unidos, mas a maior parte da família no Brasil — e fui a primeira a ser vacinada", diz. Aline Szewkies mostra certificado de vacinação. Aline Szewkies via BBC Assim como Juliana, ela elogia a facilidade do processo de vacinação. "Fui vacinada num estádio de basquete perto da minha casa. Você chega lá, responde a algumas perguntas básicas, toma a vacina e depois aguarda numa sala de espera por 15 minutos", conta. Ela destaca que, diferentemente do Brasil, Israel implementou lockdowns nacionais rígidos. "Era comum ver muitos policiais nas ruas verificando aonde as pessoas estavam indo e distribuindo multas", diz. "Desde que vim morar aqui, foi a primeira vez que não pude entrar na Cidade Velha de Jerusalém, onde estão os locais sagrados para cristãos, judeus e muçulmanos", acrescenta. Aline diz agora estar esperançosa com a reabertura do país para que possa retomar em breve suas atividades. "Israel já fechou acordos com a Grécia e com o Chipre. O turismo foi um dos setores mais afetados, assim como o comércio", explica. Preocupação com a família no Brasil Desde maio de 2018 vivendo em Israel com a mulher e os filhos, o carioca Marcos Homsani, de 38 anos, também já foi vacinado. Ele diz que muitos parentes no Brasil se sentem "injustiçados" por não terem acesso às vacinas. "Me impressionou muito a rapidez com que o processo de vacinação se desenrolou aqui. Somos um país acostumado a emergências nacionais, inclusive pela nossa situação geopolítica", diz. "Até o Mossad (serviço secreto de Israel) se envolveu em trazer vacinas para o país", acrescenta. Para a autônoma Leila Perez, de 62 anos e há 43 vivendo em Israel, a situação de sua família no Brasil também a preocupa. Ela tomou as duas doses da vacina em janeiro. "Eu morro de medo (do impacto da pandemia no Brasil). Tenho uma mãe de 82 anos e que está lutando contra um câncer bem invasivo e tenho um irmão com comorbidades. Eles estão confinados em casa no interior de São Paulo. O Brasil é uma catástrofe". Leila Perez tem 62 anos e vive em Israel há 43. Leila Perez via BBC Quando conversou com a BBC News Brasil, Leila estava tentando viajar ao Brasil a tempo da cirurgia da mãe, mas ainda há restrições para voos no aeroporto internacional de Israel. Ela também lembra que, assim como no Brasil, há muitos grupos contra a vacinação no país. "O movimento antivax (antivacina) também existe aqui e, apesar de pouco numeroso, 'grita' muito", ressalva. Em meio à preocupação com os familiares que vivem no Brasil, Aline compartilha uma mensagem de esperança. "Em hebraico, temos a expressão gam zeh ya'avor, ou, "também isso vai passar". O mundo todo passa por um momento difícil. Aqui em Israel, estamos um passo adiante na vacinação e na volta à normalidade, mas tenho certeza de que em breve vamos lembrar a pandemia como parte do passado", diz. Vacinação de palestinos Em meio a críticas sobre baixo número de imunizações na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, o governo israelense disponibilizou 130 mil doses a trabalhadores palestinos que atuam em Israel e nos territórios ocupados. Gabi Barbash, diretor-geral do Centro Médico Tel Aviv Sourasky e ex-responsável pela estratégia de combate à covid-19 em Israel, acredita ser um "grande erro" que o país não tenha vacinado os palestinos até agora. "O coronavírus não reconhece fronteiras. Judeus e palestinos vivem juntos ali e o vírus continua a circular", diz ele à BBC News Brasil, em referência à Cisjordânia. Vídeos: novidades sobre vacinas contra a Covid-19

Com base no relato mentiroso de sua filha, o pai da menina apresentou uma denúncia contra o professor e lançou uma virulenta campanha nas redes sociais contra Samuel Paty, que depois foi decapitado por um terrorista de 18 anos. 'Eu sou professor', diz cartaz levantado por manifestante em outubro de 2020 em Paris, na França, durante protesto contra o assassinato de Samuel Paty Charles Platiau/Arquivo/Reuters A estudante de 13 anos que acusou de islamofobia o professor Samuel Paty admitiu que mentiu, disse seu advogado nesta segunda-feira (8). Paty foi decapitado por um terrorista de 18 anos em outubro de 2020. Do Bataclan a Samuel Paty: relembre outros ataques na França "[Eu] não estava presente no dia das caricaturas", admitiu a jovem que foi indiciada por "denúncia difamatória" durante uma audiência em 25 de novembro de 2020 diante de um juiz anti-terrorista. Dez dias antes de sua decapitação em outubro por um refugiado checheno de 18 anos, este professor de história e geografia deu uma aula sobre liberdade de expressão na qual mostrou caricaturas do semanário satírico Charlie Hebdo. A menina, que era uma de suas alunas na escola de Bois-d'Aulne, em um subúrbio no noroeste de Paris, havia contado que o docente, de 47 anos, convidou os estudantes muçulmanos a sair da aula antes de mostrar as caricaturas. Com base no relato de sua filha, o pai da menina apresentou uma denúncia contra o professor e lançou uma virulenta campanha nas redes sociais contra ele com a ajuda de um ativista islâmico, Abdelhakim Sefrioui. Os dois homens, acusados de "cumplicidade no assassinato", estão em prisão preventiva. "Ela mentiu porque se sentiu presa em uma sucessão de acontecimentos porque alguns de seus colegas pediram que fosse seu porta-voz", disse seu advogado, Mbeko Tabula. "Houve um verdadeiro desconforto e ela se sentiu obrigada a acrescentar para fazer valer a mensagem", acrescentou. Ao saber das acusações contra o professor, um refugiado checheno radicalizado de 18 anos o decapitou em 16 de outubro, antes de ser abatido pela polícia. Veja os vídeos mais assistidos do G1

Órgão que regula comunicações no país ameaçou multar a rede social e exigiu restauração de posts relacionados à detenção de supostos apoiadores de um grupo ucraniano de extrema-direita. Imagem de celular com o logo do Facebook. AP Photo/Jenny Kane, File A Rússia acusou o Facebook nesta segunda-feira (8) de violar os direitos dos cidadãos ao bloquear o conteúdo de alguns meios de comunicação. O regulador de comunicações Roskomnadzor ameaçou o Facebook no fim de semana com uma multa mínima de 1 milhão de rublos (US$ 13.433 ou cerca de R$ 76.800). O órgão também exigiu que a plataforma restaurasse o acesso a posts publicados pela agência de notícias russa TASS, a publicação de negócios RBC e o jornal Vzglyad. Ele disse que o Facebook bloqueou posts relacionadas à detenção russa de supostos apoiadores de um grupo ucraniano de extrema direita. "Acho que isso é inaceitável. Isso viola nossa legislação nacional", disse Vyacheslav Volodin, presidente da Câmara dos Deputados da Rússia e membro do partido governante, do presidente Vladimir Putin. Em um comunicado, Volodin disse que o Facebook violou os direitos básicos de disseminar e receber informações e que uma legislação seria proposta para preservar a "soberania digital" da Rússia. 'O poder que as plataformas digitais têm sobre o discurso é também econômico', diz pesquisadora O Facebook não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. A Rússia tomou medidas nos últimos meses para regulamentar e restringir o poder das grandes empresas de mídia social. O movimento também acontece em outras nações, incluindo a Austrália, em uma disputa de alto nível com o Facebook, e a Índia, em uma briga com o Twitter. Saiba mais: Austrália e Facebook negociam após bloqueio de notícias Projetos de lei aprovados em dezembro permitem que a Rússia imponha multas pesadas a plataformas que não excluem conteúdo banido e restrinja o acesso a empresas de mídia social dos EUA se forem consideradas discriminatórias contra a mídia russa. "Eles operam em nosso ambiente, mas ao mesmo tempo não obedecem a nenhuma lei russa", disse a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, à agência de notícias RIA na segunda-feira (8). 00:00 / 24:10 Veja dicas para se manter seguro na internet:

Até agora, o país recebeu 5.000 doses da vacina chinesa para imunizar 2.500 trabalhadores da saúde. Imagem de 2018 mostra presidente sírio, Bashar al-Assad, durante reunião do seu partido Sana / AFP O presidente da Síria, Bashar al-Assad, e sua esposa Asma deram positivo para a Covid-19, de acordo com um comunicado desta segunda-feira (8). Os dois estão bem, e a condição de saúde deles é estável, segundo o gabinete da presidência. "[Os dois] continuarão com seu trabalho durante seu período de isolamento em casa, que durará de duas a três semanas", disse a Presidência. Veja no JN: o esforço mundial em torno da vacinação contra Covid Assad, de 55 anos e sua esposa, de 45, fizeram um teste depois de notarem sintomas leves semelhantes aos da Covid-19. O ministério da Saúde sírio informou no início do mês sobre um "aumento nos casos de coronavírus" e pediu para "respeitar cuidadosamente as medidas de precaução". A Síria, devastada após dez anos de guerra, começou a vacinar sua população em fevereiro. Até agora, o país recebeu 5.000 doses da vacina chinesa para imunizar 2.500 trabalhadores da saúde, segundo o jornal "Al Watan", que é próximo ao governo. A Síria também autorizou a vacina russa Sputnik V, segundo sua embaixada em Moscou, e se beneficiará também do sistema Covax, desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para fornecer vacinas aos países com menos recursos. As áreas que estão sob controle das autoridades de Damasco - dois terços do país aproximadamente - registraram até agora quase 16.000 casos de Covid-19 e pouco mais de 1.000 mortes, segundo dados oficiais. No entanto, médicos e organizações humanitárias estimam que os números reais são muito maiores, devido principalmente aos poucos testes de diagnóstico. Veja os vídeos mais assistidos do G1

À apresentadora Oprah Winfrey, duquesa de Sussex revelou que houve 'preocupação' da família real com o tom de pele de seu filho e que ela teve pedido de ajuda psicológica negado. Artistas e autoridades manifestaram apoio e pediram investigação. Príncipe Harry e Meghan Markle em entrevista à Oprah Winfrey Joe Pugliese/Harpo Productions via AP Autoridades britânicas e celebridades manifestaram apoio a Meghan Markle e Harry após revelações feitas em entrevista à apresentadora Oprah Winfrey exibida neste domingo (7) pela rede CBS. Racismo, mentiras, brigas familiares: veja as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Durante a conversa, a duquesa de Sussex, que é afro-americana, revelou que houve "preocupação" da família real sobre o tom de pele de Archie, seu filho com o príncipe Harry. Ela também disse que a família real se recusou a dar o título de príncipe a Archie. Meghan contou que se sentiu mal como uma nobre e chegou a ter pensamentos suicidas. Quando pediu ajuda psicológica, ninguém a ajudou. "Eu simplesmente não queria mais estar viva", afirmou. Após as revelações feitas pelo casal, celebridades e autoridades pediram investigação sobre racismo no palácio. No Twitter, muitos apoiadores utilizaram a hashtag #ImwithMeghan (Eu estou com Meghan) para publicar mensagens solidárias à duquesa. VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Veja, abaixo, a repercussão da entrevista e declarações de apoio: Vicky Ford, ministra da infância do Reino Unido Vicky Ford, ministra da infância do Reino Unido, disse, em entrevista à rede Sky News, que os comentários raciais citados na entrevista são inaceitáveis. "Não existe lugar para o racismo na nossa sociedade", comentou. Kate Green, líder da oposição para temas de educação Kate Green, líder da oposição para temas de educação, declarou, também ao Sky News, que as acusações de Meghan são "angustiantes" e "chocantes". "E se houver alegações de racismo, espero que sejam tratadas pelo palácio com a maior seriedade e completamente investigadas." Serena Williams, tenista "Meghan Markle, minha amiga altruísta, vive sua vida - e lidera pelo exemplo - com empatia e compaixão. (...) Conheço em primeira mão o sexismo e o racismo que as instituições e os meios de comunicação usam para difamar mulheres e negros para nos minimizar, nos destruir e nos demonizar." Gabrielle Union-Wade, atriz "Você já sabe que horas são. Espero que todos nós continuemos a nos unir em torno das mulheres que ousam defender a si mesmas e aos outros. Nós vemos você, nós apoiamos você, nós protegemos você." Ava DuVernay, roteirista "É a força que causa a confusão e o medo." Amanda Gorman, poeta "Meghan está vivendo a vida que Diana deveria ter vivido, se ao menos aqueles ao seu redor tivessem sido tão corajosos quanto ela. Meghan não está vivendo uma vida sem dor, mas uma vida sem prisão. Este não é o final 'feliz' da princesa de Meghan. Mas às vezes as decisões que mais nos magoam não têm a ver com felicidade, mas com cura. Não está claro se isso mudará a família real, mas a força de Meghan certamente redefinirá a família. Pense nas mulheres que serão inspiradas a defender suas vidas, os parceiros que serão mais gentis e corajosos." Jameela Jamil, atriz "[Meghan] foi muito digna e protetora com aqueles que fizeram o pior." Bernice King, ativista e filha de Martin Luther King "A realeza não é um escudo contra a devastação e o desespero do racismo. Estou muito feliz que Meghan Markle esteja aqui." Roxane Gay, escritora e professora "Levada à ideação suicida pelo racismo colonial, pela indiferença real e pela imprensa britânica. Que pena. E não ter passaporte, nem identidade, nem acesso a nada sem permissão. Que armadilha miserável."

Apesar de ser considerada a viagem mais arriscada de seu pontificado, a visita transcorreu sem incidentes e teve um forte impacto político e religioso no Iraque. O Papa Francisco no voo que o levou do Iraque a Roma, em 8 de março de 2021 Yara Nardi/Reuters O Papa Francisco retornou nesta segunda-feira (8) ao Vaticano após sua visita histórica ao Iraque O papa estava no Iraque desde a sexta-feira, e visitou seis cidades no total. Papa encerra visita ao Iraque com mensagem de paz Apesar de ser considerada a viagem mais arriscada de seu pontificado, a visita transcorreu sem incidentes e teve um forte impacto político e religioso. Sandra Cohen: Em viagem arriscada ao Iraque, Francisco tenta recuperar papel de missionário O papa fez questão de visitar esse país de maioria muçulmana em sua primeira viagem ao exterior em 15 meses. Francisco, 84 anos, visitou a capital Bagdá, assim como Mossul e Qaraqosh, duas cidades do norte do país que foram vítimas do terror dos extremistas do grupo Estado Islâmico. Na cidade sagrada de Najaf, o papa se reuniu com o aiatolá Ali Sistani, uma referência religiosa para a maioria dos muçulmanos xiitas do mundo. "O Iraque sempre permanecerá comigo, em meu coração", disse Francisco no domingo à noite, após uma missa para milhares de fiéis em um estádio em Erbil, no Curdistão iraquiano. Durante a viagem, Francisco fez gestos simbólicos, como rezar em silêncio, de pé, nas ruínas de uma igreja em Mossul. Ele afirmou que fez isso pelos mártires, os perseguidos, os assassinados, os mortos, os esquecidos. Francisco também disse que desejava levar uma voz alívio aos cristãos do Iraque. Hoje, eles são 1% da população do país, mas eles eram 6% há 20 anos. Devido à pandemia de Covid-19, com exceção da missa de domingo em Erbil, o pontífice se reuniu com poucas pessoas e não teve encontros com multidões, algo comum em suas viagens ao exterior. Em seus discursos no Iraque, país que declarou vitória sobre o Estado Islâmico, o pontífice denunciou o "terrorismo que abusa da religião", pediu "paz e unidade" no Oriente Médio e lamentou a saída dos cristãos da região como um "dano incalculável". Também participou em uma oração ecumênica com as diferentes religiões presentes no Iraque na cidade de Ur, local de nascimento, segundo a Bíblia, do patriarca Abraão, pai das três religiões monoteístas, ao lado de representantes da diferentes religiões presentes há milênios no Iraque, uma mensagem a favor do diálogo entre as religiões. Veja os vídeos mais assistidos do G1

Ambas expressaram, em entrevistas, infelicidade e rejeição da monarquia britânica, mas a duquesa tem o apoio de Harry, sobretudo nas graves insinuações de racismo. Imagem de Meghan e Harry em 2018 Clodagh Kilcoyne/Reuters Meghan Markle soltou o verbo contra a monarquia britânica, tal como a sogra Diana fez há 25 anos, mas com uma diferença essencial: contou com o apoio do marido, Harry. Na entrevista à Oprah Winfrey, a duquesa de Sussex desabafou que pensou em suicídio e que o Palácio estava preocupado com a cor de pele que seu filho Archie teria. VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Em novembro de 1995, os súditos da rainha ouviram estarrecidos o relato da princesa de Gales a Martin Bashir sobre os episódios de bulimia e a traição de Charles com Camilla Parker Bowles. A entrevista de Martin Bashir no Panorama com a Princesa Diana foi transmitida em 1995 Reprodução/BBC Por motivos diferentes, mas oriundos da mesma fonte, ambas não se sentiram acolhidas e enfrentaram distúrbios mentais. Expressaram infelicidade e rejeição dentro dos muros palacianos. Meghan sucumbiu mais rapidamente. “Eu simplesmente não queria mais estar viva”, aludiu, quase três anos após se casar com Harry. “Havia três nesse casamento”, descreveu Diana, já separada de Charles. Harry e a mulher se empenharam em livrar a cara da rainha Elizabeth II no duro relato de duas horas. Não citaram nomes e referiram-se ao Palácio de Buckingham como “a firma”. Não ficou claro quem da família manifestou preocupações sobre se Archie teria a cor da pele escura. E se, por isso, o filho do casal -- e bisneto de um soberano -- não ganhou o título de príncipe, nem segurança policial. Tanto Diana quanto Meghan deixaram claro que entraram num conto de fadas e saíram de um filme de terror. No enredo da princesa de Gales, o príncipe virou um sapo. No da duquesa de Sussex, a princesa parece ter libertado o príncipe de uma prisão. O casal saiu livre das amarras e obrigações reais, mas também sem o suporte financeiro da família. Revelou de antemão que o filho que esperam será menina, contrariando a tradição do Palácio de deixar a surpresa para o nascimento. O relato de Diana, em 1995, expôs ao mundo bastidores com requintes de crueldade e solidão dentro da realeza. Sua trágica morte, dois anos depois, a tornou ainda mais popular. Só então, a monarquia deu sinais de que estava disposta a modernizar-se e adequar-se às demandas do século XXI. A entrada de Meghan -- afro-americana, atriz e divorciada -- parecia ser um indício da abertura. Agora é saber o quanto o desabafo do casal a Oprah, sobretudo a grave insinuação de racismo, será realmente devastador para a realeza britânica. A contar pela guerra aberta desde semana passada com o casal, antevendo-se à entrevista de domingo -- tudo indica que o abalo foi forte. Veja vídeos sobre Meghan e Harry

Em entrevista a uma rede de TV dos Estados Unidos, Meghan e Harry revelaram detalhes sobre a relação deles com outros membros da família real. A rainha Elizabeth II seguida dos príncipes William, Charles e Harry e as suas mulheres Camila, Kate e Meghan em um evento no dia 9 de março de 2020 Phil Harris / Pool / Via AFP Meghan Markle, a duquesa de Sussex, e o seu marido, o príncipe Harry, deram uma entrevista ao programa da apresentadora Oprah Winfrey no domingo (7) no qual revelaram mágoas e ressentimentos em relação à família dele. VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Markle, que é afro-americana, disse que seu marido, o príncipe Harry, revelou as preocupações de sua família sobre o tom de pele de Archie, bem como a segurança a que ele teria direito, antes de seu nascimento em 6 de maio de 2019. Veja algumas das revelações feitas no programa. Pele escura Meghan afirmou que uma pessoa da família real britânica fez comentários sobre quão escura seria a pele de Archie, o filho do casal. Ela não quis identificar quem fez o comentário. Harry afirmou que eles nunca revelarão quem foi. Ela disse que a família real se recusou a dar o título de príncipe a Archie. Harry afirmou ainda que nenhum membro da família real protestou contra as reportagens racistas sobre Meghan. Fim da vida Meghan disse que ela se sentiu tão mal como uma nobre que ela chegou a ter pensamentos suicidas. Ela limpou as lágrimas nesse momento. Ela disse que pediu ajuda, mas que ninguém ajudou. "Eu simplesmente não queria mais estar viva", afirmou. Príncipe Charles não atende telefonemas do filho O príncipe Harry afirmou que seu pai, o príncipe Charles, herdeiro do trono, se recusou a atender suas chamadas em um momento. "Eu me sinto muito decepcionado, porque ele passou por algo semelhante. Ele sabe como é a dor. Eu sempre vou amá-lo, mas há muitas coisas dolorosas que aconteceram", disse. Kate fez Meghan chorar Meghan desmentiu reportagens que ela teria feito Kate, a mulher do príncipe Wiliam, chorar. Meghan disse que foi o contrário: Kate a fez chorar antes do casamento de 2018 por causa dos vestidos para algumas das meninas que participariam do evento. Mentiras palacianas Meghan disse que no palácio estavam dispostos a proteger outros membros da família, "mas não estavam dispostos a dizer a verdade para proteger a mim e meu marido". A história se repete? Harry afirmou que sua maior preocupação seria que a história se repetisse --uma referência à morte de sua mãe, Diana, que morreu em um acidente de carro em 1997, quando seu carro tentava escapar de veículos onde havia fotógrafos. Membros da realeza sem dinheiro Harry afirmou que sua família o abandonou financeiramente, e que ele usou o dinheiro da herança deixada por Diana. Ele afirmou que estava especialmente magoado com a família por eles terem negado pagar pelos seus seguranças. "Acho que ela [Diana] estaria muito brava agora e muito triste. Mas no fim, tudo que ela queria era que fôssemos felizes", disse ele. Rainha Elizabeth II Meghan Markle e a rainha Elizabeth em 2018 Reprodução / Instagram / @RoyalFamily Harry afirmou que manteve a rainha Elizabeth II informada sobre seus planos de deixar a realeza. Meghan afirmou que a rainha sempre foi maravilhosa com ela. Charles e William estão "encurralados" Harry afirmou que os príncipes Charles e William estão encurralados na monarquia. "Eu estava encurralado, mas eu não sabia isso. Como o resto da minha família, meu pai e meu irmão, eles não podem sair." Casados três dias antes Meghan afirmou que os dois se casaram em uma cerimônia privada três dias antes da cerimônia oficial, em 19 de maio de 2018, no Castelo de Windsor. Uma filha O casal revelou que Meghan está grávida de uma menina. Veja vídeos sobre Meghan Markle e o príncipe Harry

Na seleção do júri, candidatos deverão responder a 15 páginas de perguntas. Entre as questões, terão que responder se foram a alguma passeata a favor de George Floyd e quantas vezes viram o vídeo do policial com o joelho no pescoço da vítima. O ativista Billy Briggs ajusta o painel que pede justiça para George Floyd no julgamento do policial Derek Chauvin Stephen Maturen/Getty Images via AFP Começa nesta segunda-feira (8) o julgamento de Derek Chauvin, o policial acusado do assassinato de George Floyd, afro-americano que morreu sob custódia da polícia há nove meses. Sua morte foi o motivo de uma onda de protestos contra o racismo nos Estados Unidos e no mundo. A seleção do júri terá início nesta segunda-feira em Minneapolis. Chauvin foi expulso da polícia depois de ser filmando pressionando o pescoço de Floyd durante quase nove minutos. Durante esse tempo, Floyd, que estava algemado, dizia que não conseguia respirar. Veja abaixo uma reportagem sobre Chauvin, que pagou fiança para responder ao processo em liberdade. Ex-policial acusado de matar George Floyd paga fiança e deixa a prisão Milhares de pessoas protestaram no domingo nesta cidade do norte do país atrás de um caixão coberto de rosas brancas para exigir justiça. A multidão, muito diversa, manteve silêncio na maior parte do tempo. Eventualmente, eles gritavam "Se não há justiça, não há paz". Um cartaz destacava as últimas palavras de Floyd: "Não consigo respirar". As imagens chocantes da morte de Floyd, de 46 anos, em 25 de maio, geraram a onda de protestos "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) contra a brutalidade policial e a injustiça racial nos Estados Unidos e em capitais ao redor do mundo. O caso de Chauvin promete ser inédito em muitos aspectos: contará com advogados famosos, será realizado sob forte segurança e será transmitido ao vivo. O escritório do Procurador-Geral do Estado de Minnesota convocou Neal Katyal, um ex-procurador-geral interino que já argumentou na Suprema Corte, para ajudar com a acusação. Katyal descreveu o julgamento de Chauvin como um "caso criminal histórico, um dos mais importantes da história" dos Estados Unidos. Ashley Heiberger, ex-policial que agora trabalha como consultora sobre as práticas policiais, afirmou que "o fato de um policial ter sido acusado criminalmente de uso abusivo da força é, em si mesmo, uma exceção". "É ainda mais raro que eles sejam condenados", acrescentou. "Há uma tendência do júri querer dar ao policial o benefício da dúvida", ressalta. Porém, as circunstâncias do caso Chauvin, de 44 anos, são tão preocupantes que "nenhuma policial ou organização policial saiu para defender seu ato", explica. Três outros oficiais envolvidos na prisão de Floyd, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, enfrentam acusações menores e serão julgados de forma separada. Os quatro envolvidos no caso foram demitidos pelo Departamento de Polícia de Minneapolis. Exatamente para o que foi treinado a fazer Chauvin, que atuava há 19 anos na polícia, foi libertado sob fiança no outono (hemisfério norte, primavera no Brasil) e deve se declarar inocente das acusações de homicídio e homicídio culposo. "Ele agiu de acordo com a política do Departamento de Polícia, seu treinamento e seus deveres como oficial licenciado do estado de Minnesota", afirmou seu advogado, Eric Nelson. "Ele fez exatamente o que foi treinado a fazer", acrescentou. De acordo com Nelson, Floyd morreu de overdose de fentanil. Uma necropsia encontrou vestígios da droga no corpo de Floyd, mas especificou que a causa da morte foi "compressão do pescoço". Ben Crump, advogado que representa a família Floyd, declarou no sábado que espera que a equipe de defesa questione o caráter do afro-americano. "Eles vão tentar fazer as pessoas esquecerem o que viram no vídeo", afirmou. Será necessária uma decisão unânime de todos os 12 jurados para colocar Chauvin atrás das grades. Se o policial não for condenado é provável que aconteça uma nova onda de manifestações contra o racismo. As autoridades mobilizaram milhares de policiais e membros da Guarda Nacional para auxiliar na segurança durante o julgamento. O tribunal do condado de Hennepin, onde ocorrerá o julgamento, já parece um campo armado, cercado por barreiras de concreto e cercas de arame farpado. O julgamento terá início nesta segunda-feira às 8h locais (11h de Brasília) com a seleção do júri, um processo delicado considerando a ampla publicidade em torno do caso. Os jurados em potencial receberam um questionário de 15 páginas. "Quão favorável ou desfavorável você é sobre o 'Black Lives Matter'?", é uma das perguntas. "Você já viu um vídeo da morte de George Floyd? Se sim, quantas vezes?" ou "Você, ou alguém próximo a você, participou de alguma das manifestações ou passeatas contra a brutalidade policial?", também aparecem no questionário. Os promotores devem apresentar o depoimento de uma mulher negra que afirma que Chauvin usou força excessiva contra ela em 2017. O adolescente que filmou a morte de Floyd também deve ser chamado a depor. Não se espera um veredicto antes do final de abril. Veja os vídeos mais assistidos do G1

Quatro fortes explosões destruíram os edifícios do acampamento em Bata e muitas casas nas redondezas. Explosão na Guiné Equatorial deixa mortos e feridos TVGE/AFP Pelo menos 15 pessoas morreram e mais de 500 ficaram feridas neste domingo (7) em explosões causadas por "negligência" que devastaram um acampamento militar e bairros próximos da capital econômica, Bata, anunciou em um comunicado o presidente Teodoro Obiang Nguema. Quatro fortes explosões destruíram os edifícios do acampamento em Bata e muitas casas nas redondezas. É "um acidente provocado por negligência da unidade encarregada de armazenar explosivos, dinamite e munições", afirmou o chefe de Estado em nota lida na televisão estatal TVGE. Em uma vasta área ao redor do acampamento, casas e outras construções foram destruídas e pedaços de cimento foram vistos nas ruas por centenas de metros, de acordo com imagens da TVGE. Muitas crianças, mulheres, homens, idosos fugiram do local. Em um hospital em Bata, muitos feridos estavam sendo atendidos em meio ao caos, de acordo com as imagens. Segundo o Ministério da Saúde, grande parte dos moradores dos bairros próximos ao local ainda está sob os escombros de casas ou prédios. A TVGE mostrou imagens de civis e bombeiros retirando crianças e adultos de massas de concreto e aço. A Guiné Equatorial é um dos países mais fechados do continente e o regime é acusado por opositores e organizações não governamentais internacionais de constantes violações dos direitos humanos.

Casal concedeu uma entrevista à apresentadora Oprah Winfrey neste domingo (7). Pais de Archie, eles ainda revelaram que estão esperando uma menina. Príncipe Harry e Meghan Markle em entrevista à Oprah Winfrey Joe Pugliese/Harpo Productions via AP A duquesa de Sussex, Meghan Markle, afirmou em uma entrevista a Oprah Winfrey exibida neste domingo (7) pela rede CBS, que a família real britânica se preocupou com o 'quão escura' seria a pele de seu filho. VÍDEO: as principais revelações da entrevista de Meghan e Harry Markle, que é afro-americana, disse que seu marido, o príncipe Harry, revelou as preocupações de sua família sobre o tom de pele de Archie, bem como a segurança a que ele teria direito, antes de seu nascimento em 6 de maio de 2019. "Naqueles meses em que estava grávida tivemos uma série de conversas sobre 'ele não teria segurança, ele não teria título' e também preocupações e conversas sobre o quão escura sua pele ficaria quando ele nascesse", revelou Meghan. Oprah afirmou nestas segunda-feira (8) que o príncipe Harry a procurou e pediu para que ela dissesse que não foi nem a rainha Elizabeth II e nem o príncipe Philip que fizeram questões a respeito do tom de pele da criança. ‘Vida na realeza não oferece apoio’, diz Meghan e Harry em entrevista para Oprah Winfrey Em fevereiro, Harry e Meghan romperam totalmente os laços profissionais com a família real ao dizer à rainha Elizabeth II que eles não voltarão a trabalhar como membros da monarquia (veja vídeo abaixo). Eles estão esperando seu segundo filho e revelaram que a bebê é uma menina. Relembre a trajetória do casal Príncipe Harry e Meghan Markle até deixar a Família Real Infeliz na realeza Meghan Markle afirmou ainda que a princesa Kate a fez chorar e que se sentia infeliz na família real, chegando a pensar em suicídio. "Eu simplesmente não queria mais estar viva. E esse era um pensamento constante, muito claro, real e assustador" Questionada se pensava em se machucar ou ter pensamentos suicidas, ela disse: "Sim. Isso foi muito, muito claro... e muito assustador". Decepção com o pai O príncipe Harry disse que se sentiu decepcionado com seu pai, o príncipe Charles, e que sua falecida mãe Diana teria ficado zangada e chateada com a forma como a família real britânica tratou sua esposa Meghan. "Eu me sinto muito desapontado porque ele passou por algo semelhante. Ele sabe como é a dor", disse Harry sobre seu pai. "Eu sempre vou amá-lo, mas muitas mágoas aconteceram." Harry disse que ele não teria se afastado da família real se não fosse por Meghan, porque "estava preso, mas não sabia que estava preso". Ele disse ainda que a companheira o salvou. O príncipe Harry afirmou que, quando estava planejando abandonar seus deveres reais, seu pai, o príncipe Charles, não atendia mais seus telefonemas. Ele negou ter escondido seus planos da rainha. "Eu tive três conversas com a minha avó, e duas conversas com meu pai antes de ele parar de me atender. Então ele disse: 'Você pode colocar isso tudo no papel?'". Naquele momento, Harry assumiu as decisões: "Eu precisava fazer isso pela minha família. Não é uma surpresa para ninguém. É muito triste que tenhamos chegado a esse ponto, mas eu preciso fazer algo pela minha saúde mental, a da minha mulher e de Archie também". Agora o príncipe Charles voltou a atender o filho. Dinheiro da herança de Diana A maior parte dos membros da família real recebe uma verba todos os anos, já que eles exercem funções em eventos oficiais. No entanto, Harry afirmou que quando ele apresentou Meghan à família, esse acordo parecia estar em risco. Alguns membros da família sugeriram que Meghan, uma atriz, deveria continuar a atuar, "porque não haveria dinheiro para pagar por ela", afirmou Harry. "Havia alguns sinais óbvios antes mesmo de nos casarmos que isso seria muito difícil", ele disse. Ele e Meghan pediram à família real que pagasse pela equipe de segurança do casal e da criança, mas que isso foi negado repetidas vezes. Quando eles se mudaram para os EUA, a família real parou de dar dinheiro. "Minha família me cortou financeiramente", disse Harry. Isso aconteceu no começo do ano passado. "Eu tenho o que minha mãe me deixou, e sem aquilo (a herança), não poderíamos fazer isso (ir para os EUA)", disse ele. Entrevista sem combinar as perguntas Meghan não sabia o que Oprah iria perguntar e não havia restrições de temas. Antes de começar, a apresentadora afirmou que o casal não recebeu dinheiro (na mídia norte-americana esse tipo de arranjo pode acontecer). A entrevista foi gravada na casa de uma amiga de Meghan. Ela afirmou que entrou para a família real "ingenuamente", porque não cresceu sabendo muito sobre a instituição --não era algo que fazia parte das conversas de sua casa. Há alguns meses, a mãe de Megan perguntou se Diana havia dado alguma entrevista, alguma vez. Meghan disse que respondeu: "Agora eu posso dizer, 'sim, uma muito famosa". Em 1995, Diana deu uma entrevista na qual revelou por que se separou de Charles. Ela afirmou também que não fez nenhuma pesquisa sobre o que significaria entrara na família real. "Nunca pesquisei meu marido on-line. Nunca senti a necessidade, porque tudo de que eu precisava saber ele estava compartilhando comigo", disse ela. Ela disse que não entendia ao certo qual seria o trabalho, o que significaria ser alguém que tem como profissão ser da realeza. Por ser americana, disse ela, ela não sabia muito da realeza e tinha uma percepção que se aproximava dos contos de fada: "É fácil ter uma imagem que é tão distante da realidade, e isso foi muito complicado nesses últimos anos. Há um desalinhamento completo, e não há como explicar isso às pessoas." Veja vídeos sobre Meghan e Harry

Andrew Cuomo é investigado por estar envolvido em denúncias de escândalo sexual. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, reiterou neste domingo (7) sua negativa de renunciar, apesar dos pedidos para que o faça de parte de influentes colegas democratas por causa de um escândalo de assédio sexual. "Não vou renunciar por causa de acusações", disse o governador depois que Andrea Stewart-Cousins, líder do Senado no estado de Nova York, disse que ele deveria deixar o cargo "pelo bem do estado". "Não há forma de que eu renuncie", repetiu Cuomo. Andrew Cuomo durante entrevista coletiva, em 22 de fevereiro de 2021 Seth Wenig/Reuters Andrew Cuomo: herói ou vilão da pandemia? Stewart-Cousins disse em um comunicado que as acusações de assédio contra Cuomo por parte de ex-auxiliares ocorreram em um momento crítico, quando o estado luta contra a Covid-19 e em meio a acusações de que o governo Cuomo gerenciou mal a resposta inicial à pandemia. "Precisamos governar sem distrações diárias. O governador Cuomo deve se demitir", afirmou. Carl Heastie, o líder democrata da Câmara Baixa, emitiu um comunicado pouco depois. "Acho que é hora de que o governador considere seriamente se pode satisfazer de forma efetiva as necessidades do povo de Nova York", diz o texto, divulgado pelo The New York Times. Cuomo, inicialmente elogiado pela gestão da pandemia em seu estado, sofreu uma queda espetacular da opinião pública, e os republicanos também pediram sua renúncia. Sua ex-assistente Lindsey Boylan alega que o governador lhe deu um beijo na boca impulsivamente, uma acusação que ele negou. "Nunca toquei ninguém de forma inapropriada", disse Cuomo na quarta-feira. "Não foi intencional, e me desculpo sincera e profundamente", disse. A procuradora-geral do estado, Letitia James, chefia uma investigação sobre as acusações. Vídeos: Últimas notícias internacionais

Neste sábado, o presidente do país, Mario Abdo Benítez, trocou ministros da Educação, do Ministério da Mulher e o chefe de gabinete. Na sexta, ministro da Saúde renunciou. Grupo reunido no início da tarde deste domingo, 7 de março, próximo à casa oficial do presidente do Paraguai Cesar Olmedo/Almedo O Paraguai tem a terceira noite de protestos por causa dos erros de gestão do governo durante a pandemia da Covid-19. Os manifestantes se reuniram no final da tarde deste domingo (7) e, até as 20h, ainda estavam nas ruas pedindo as renúncias do presidente, Mario Abdo Benítez, e do vice-presidente, Hugo Velázquez. De acordo com o jornal local "ABC Color", oito pessoas foram detidas nos protestos deste sábado (6). A polícia alegou que os manifestantes estavam tentando ultrapassar uma demarcação de segurança do local. O grupo foi solto na tarde deste domingo. Manifestantes protestam contra gestão da pandemia no Paraguai Em resposta às manifestações, Benítez anunciou a troca do ministro da Educação, Eduardo Petta, do Ministério da Mulher, Nilda Romero, e do chefe de gabinete do governo, Ernesto Villamayor. A decisão foi transmitida em pronunciamento oficial pela televisão. Na noite da sexta-feira (5), o ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, já havia renunciado pouco antes do primeiro protesto, que reuniu cerca de 5 mil pessoas. O presidente do Paraguai nomeou Julio Borba como novo chefe da pasta e afirmou que começaria a buscar mais remédios imediatamente. Benítez também disse, durante o pronunciamento deste sábado, que poderá fazer novas mudanças nos ministérios do país no decorrer da próxima semana. O presidente chegou a pedir que os ministros entregassem os cargos. "Sei que as pessoas esperam mudanças e eu vou fazê-las, vou nomear novas autoridades para a pacificação" .- Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai Mario Abdo Benítez, presidente do Paraguai, em pronunciamento na televisão neste sábado (6) Reprodução Gestão desastrosa Os manifestantes pedem as renúncias do presidente e do vice-presidente do país, acusados de fazerem uma gestão desastrosa diante do colapso. O Paraguai vacinou menos de 0,1% da população de pouco mais de 7 milhões de habitantes. Em Cidade do Leste, praticamente todos os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria estão ocupados. Paraguaios e brasileiros que vivem no país vizinho estão cruzando a fronteira para tentar buscar atendimento em Foz do Iguaçu (PR), que também está com as UTIs lotadas. As infecções por coronavírus no Paraguai atingiram níveis recorde. Os hospitais estão perto do colapso. Nos últimos sete dias, a taxa de infecção no Paraguai ficou em cerca de 115 pessoas por 100 mil habitantes. Policiais perseguem manifestante em Assunção, no Paraguai, em 5 de março de 2021 Cesar Olmedo/Reuters Imagem do protesto em Assunção, em 5 de março de 2021 Cesar Olmedo/Reuters VÍDEOS: os vídeos mais assistidos do G1 Ao menos uma pessoa morreu e 18 ficaram feridas, de acordo com a mídia o

A multidão de milhares de manifestantes caminhou alternando silêncio e as palavras de ordem 'se não há justiça, não há paz'. Nesta segunda-feira (8), será feita a escolha do juri e terá início o julgamento do policial branco Dereck Chauvin. O ativista Billy Briggs ajusta o painel que pede justiça para George Floyd no julgamento do policial Derek Chauvin, em Minneapolis Stephen Maturen/Getty Images via AFP Milhares de pessoas foram às ruas de Minneapolis (norte dos Estados Unidos) neste domingo (7) atrás de um caixão coberto de rosas brancas exigindo "justiça" na véspera do início do julgamento do policial branco acusado do homicídio do afro-americano George Floyd. A multidão, muito diversa, manteve silêncio na maior parte do tempo, quebrado apenas para repetir "Se não há justiça, não há paz". Um cartazes repetia as últimas palavras de Floyd: "Não consigo respirar". Nove meses depois da morte de George Floyd lançar uma nova luz sobre a questão racial nos Estados Unidos, o julgamento contra o policial branco Dereck Chauvin, acusado de assassiná-lo, começa nesta segunda-feira com a escolha do júri. Chauvin, um ex-policial do Departamento de Polícia de Minnesota (MPD), foi filmado ajoelhado sobre o pescoço de Floyd por quase nove minutos enquanto o homem, que estava algemado e deitado de bruços no chão, lutava por respirar. As imagens chocantes da morte de Floyd, de 46 anos, em 25 de maio, geraram a onda de protestos "Black Lives Matter" (Vidas negras importam) contra a brutalidade policial e a injustiça racial nos Estados Unidos e em capitais ao redor do mundo. Julgamento do caso George Floyd O caso de Chauvin promete ser inédito em muitos aspectos: contará com advogados famosos, será realizado sob forte segurança e será transmitido ao vivo. O escritório do Procurador-Geral do Estado de Minnesota convocou Neal Katyal, um ex-procurador-geral interino que argumentou perante o Supremo Tribunal, para ajudar com a acusação. Katyal descreveu o julgamento de Chauvin como um "caso criminal histórico, um dos mais importantes da história" dos Estados Unidos. Ashley Heiberger, ex-policial que agora trabalha como consultora sobre as práticas policiais, afirmou que "o fato de um policial ter sido acusado criminalmente de uso abusivo da força é, em si mesmo, uma exceção". "É ainda mais raro que eles sejam condenados", acrescentou. "Há uma tendência do júri querer dar ao policial o benefício da dúvida", ressalta. No entanto, as circunstâncias que rodearam o caso Chauvin, de 44 anos, são tão preocupantes que "nenhuma polícia ou organização policial saiu para defender seu ato", explica. Três outros oficiais envolvidos na prisão de Floyd, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, enfrentam acusações menores e serão julgados de forma separada. Todos os quatro envolvidos no caso foram demitidos pelo Departamento de Polícia de Minneapolis. Manifestantes erguem a bandeira do Black Lives Matter durante protesto por justiça para George Floyd, em St. Paul, Minnesota Kerem Yucel/AFP "Fez exatamente o que foi treinado a fazer" Chauvin, que atuava há 19 anos na polícia, foi libertado sob fiança no outono e deve se declarar inocente das acusações de homicídio e homicídio culposo. "Ele agiu de acordo com a política do MPD, seu treinamento e seus deveres como oficial licenciado do estado de Minnesota", afirmou seu advogado, Eric Nelson. "Ele fez exatamente o que foi treinado a fazer", acrescentou. De acordo com Nelson, Floyd morreu de overdose de fentanil. Uma necropsia encontrou vestígios da droga no corpo de Floyd, mas especificou que a causa da morte foi "compressão do pescoço". Ben Crump, advogado que representa a família Floyd, declarou no sábado que espera que a equipe de defesa questione sobre o caráter do afroamericano. "Eles vão tentar fazer as pessoas esquecerem o que veem no vídeo", afirmou. Será necessária uma decisão unânime de todos os 12 jurados para colocar Chauvin atrás das grades. Se o policial não for condenado, é provável que haja uma nova onda de manifestações contra o racismo. As autoridades mobilizaram milhares de policiais e membros da Guarda Nacional para auxiliar na segurança durante o julgamento. O tribunal do condado de Hennepin, onde ocorrerá o julgamento, já parece um campo armado, cercado por barreiras de concreto e cercas de arame farpado. O julgamento terá início na segunda-feira às 8h locais (11h de Brasília) com a escolha do júri, um processo delicado considerando a ampla publicidade em torno do caso. Os jurados em potencial receberam um questionário de 15 páginas. "Quão favorável ou desfavorável você é sobre o 'Black Lives Matter'?", é uma das perguntas. "Você já viu um vídeo da morte de George Floyd? Se sim, quantas vezes?" ou "Você, ou alguém próximo a você, participou de alguma das manifestações ou passeatas contra a brutalidade policial?", também aparecem no questionário. Os promotores devem apresentar o depoimento de uma mulher negra que afirma que Chauvin usou força excessiva contra ela em 2017, e o adolescente que filmou a morte de Floyd deve ser chamado a depor. Não se espera um veredicto antes do final de abril. VÍDEOS: debate sobre racismo nos EUA e no Brasil

Na vanguarda do desenvolvimento de vacinas, a China mantém controlada a transmissão do coronavírus dentro do país e aposta na diplomacia ao enviar gratuitamente doses para 69 países. Funcionária exibe amostra de possível vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela SinoPharm, em Pequim, na China, em foto de 10 de abril Zhang Yuwei/Xinhua via AP A vacinação contra a Covid-19 avança timidamente na China, não apenas porque a população sente que a epidemia está controlada, mas também por causa da capacidade limitada de produção e da "diplomacia da vacina", que desvia muitas doses para o exterior. Nesse ritmo, o gigante asiático, na vanguarda do desenvolvimento de vacinas, poderia ver os países desenvolvidos alcançarem imunidade de rebanho e reabrirem suas fronteiras mais cedo, quase uma afronta. De acordo com uma pesquisa Ipsos, os chineses são os mais propensos a se vacinarem (85%), muito à frente dos americanos (71%), franceses (57%) e russos (42%). Mas, no momento, parecem estar esperando. "Estou esperando primeiro para ver se há algum efeito colateral", disse à AFP Shirley Shi, chefe de recursos humanos em uma empresa em Pequim. "Além disso, a epidemia está controlada na China e não pretendo viajar para o exterior. Por isso não preciso da vacina imediatamente", explicou. Com apenas duas mortes desde maio e a vida quase normal, a estratégia chinesa é "muito eficaz e dá às pessoas uma sensação de segurança", aponta Mathieu Duchâtel, diretor do programa da Ásia do Instituto Montaigne de Paris. "O senso de urgência que existe no Ocidente (...) não está presente na China", ressalta. A China já administrou mais de 52 milhões de doses, o que a coloca em segundo lugar no mundo, atrás dos Estados Unidos. Mas o país está muito atrás no percentual de doses por 100 habitantes: menos de 4, ante 25 nos Estados Unidos e 33 no Reino Unido. Situação que pode surpreender em um país conhecido por sua capacidade de mobilização e que desde o ano passado impôs medidas rígidas de confinamento, controle e quarentena. VÍDEO: primeiro epicentro de Covid-19, Wuhan, na China, volta à vida normal "Grande preocupação" O ritmo de vacinação é agora uma fonte de "grande preocupação", reconheceu o especialista chinês em doenças infecciosas Zhang Wenhong. Um artigo publicado em novembro na revista médica The Lancet estimou a porcentagem necessária para a imunidade de rebanho em 60-72%. Gao Fu, diretor da agência de saúde pública da China, estipulou em 70-80% na sexta-feira. A China espera vacinar 40% de seus 1,4 bilhão de habitantes até o final de junho, de acordo com o especialista em doenças respiratórias Zhong Nanshan, figura importante na luta contra o coronavírus no país. No verão passado, uma vacinação de "emergência" começou para grupos de risco, como profissionais da saúde, funcionários de empresas estatais e estudantes que viajam para o exterior. Desde dezembro, municípios, comitês de bairros e empresas vêm gradativamente oferecendo vacinas para pessoas com entre 18 e 59 anos. "Trabalho em um consultório odontológico, onde há maior risco de contaminação. Usamos máscaras, mas é sempre melhor ter anticorpos", disse à AFP a jovem Zhang Yutong ao deixar um centro de vacinação em Pequim. Pequim aprovou até agora quatro vacinas, todas chinesas. No entanto, duas delas obtiveram autorização das autoridades apenas no final de fevereiro. Diplomacia da vacina Como medida de precaução, pessoas com 60 anos ou mais estão excluídas da vacinação, pois os fabricantes ainda não publicaram dados de ensaios clínicos em idosos. A capacidade de produção está aumentando e as autoridades esperam chegar a 2 bilhões de doses por ano até o final de 2021. "No momento, porém, em termos de capacidade, isso não é suficiente para atender às necessidades da China tanto de vacinação (...) quanto de diplomacia de vacinas", afirma Yanzhong Huang, especialista em saúde da consultoria Council on Foreign Relations. Milhões de vacinas chinesas vão para o exterior, na forma de vendas ou doações, para "ajudar a comunidade internacional a superar a epidemia", dizem as autoridades. O país também está criando "centros regionais de vacinação" para disponibilizar vacinas feitas na China no exterior e está lançando uma campanha para vacinar chineses no exterior, segundo o ministro das Relações Exteriores, Wang Yi. De acordo com a mídia estatal, as encomendas e doações no exterior chegam a cerca de 560 milhões de doses. A China diz que oferece vacinas gratuitas para 69 países. Um sacrifício lucrativo para Pequim? "Se outros países, graças à vacinação, obtiverem imunidade de rebanho, reabrirem suas fronteiras e voltarem à vida normal" antes do fim da campanha de vacinação na China, "isso poderia dar uma imagem ruim", alerta Yanzhong Huang. VÍDEOS: quais são as principais vacinas contra a Covid

Com fortuna estimada em US$ 6 bilhões, Dassault era o nono homem mais rico da França e dono da empresa que produz o caça Rafale e do jornal Le Figaro. Olivier Dassault, em foto de setembro de 2011 Regis Duvignau/Reuters/Arquivo O político conservador e bilionário Olivier Dassault, 69 anos, morreu neste domingo (7), vítima de um acidente de helicóptero. Ele era o filho mais velho e herdeiro do industrial bilionário francês Serge Dassault, fundador do Groupe Dassault, grupo que comanda a Dassault Aviation (que produz os aviões caça Rafale) e o jornal Le Figaro. O acidente aconteceu perto de Touques, na região da Normandia, no nordeste de França, perto das 18h locais (14h no horário de Brasília) e vitimou também o piloto do helicóptero. De acordo com o ranking da Forbes de 2019, a fortuna de Dassault estava estimada em US$ 6 bilhões, fazendo dele o nono homem mais rico da França e o 261º mais rico do mundo. Ele ocupava uma cadeira no Congresso francês pelo partido liberal-conservador Os Republicanos desde 1998 (exceto pelo período entre 1997 e 2002). Ele deixou seu cargo no conselho do Grupo Dassault devido ao seu papel político para evitar qualquer conflito de interesses. O presidente francês, Emmanuel Macron, prestou uma homenagem a Dassault em seu perfil no Twitter. "Olivier Dassault amava a França. Ao longo de sua vida, ele nunca deixou de servir ao nosso país e promover seus fortes argumentos. Sua morte repentina é uma grande perda", escreveu. Initial plugin text Dassault negociou caças com o Brasil A Dassault Aviation negociou e por muito pouco não fechou com o governo brasileiro a venda de dezenas de caças Rafale. A companhia francesa foi uma das protagonistas de uma novela que durou mais de 20 anos. No Brasil, os primeiros estudos para a aquisição dos caças começou em 1995 e o processo de compra se iniciou em 2001. Em 2009, o governo Lula chegou a confirmar a compra dos aviões franceses, mas recuou da decisão com a pré-escolha da Força Aérea Brasileira (FAB) pelo modelo Gripen, produzido pela empresa sueca Saab. Ao fim, três países disputaram a venda das aeronaves ao Brasil: Estados Unidos, com caças de modelo F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing; Suécia, com o Gripen, da empresa Saab; e França, com os jatos Rafale, da companhia Dassault. Em 2013, o governo federal finalmente acertou a compra de 36 caças supersônicos do modelo sueco Gripen, que farão parte da frota da FAB . À época, a Aeronáutica anunciou que o preço total da aquisição foi de US$ 4,5 bilhões, a serem pagos em até dez anos. O caça fez seu voo de estreia em 2019 e chegou ao Brasil em setembro do ano passado.

Daron Acemoğlu, do renomado MIT, faz uma análise sobre o estado das democracias nos países da região e explica de onde vem a origem dessas sociedades tão desiguais. Daron Acemoğlu estuda a desigualdade em países da América Latina L. BARRY HETHERINGTON via BBC No livro Por que as Nações Fracassam, dois conceituados economistas contemporâneos analisaram os motivos que levam alguns países a enriquecer e outros a permanecer na pobreza. Existe uma receita para sair do subdesenvolvimento? Daron Acemoğlu, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), e James A. Robinson, um professor da Universidade de Harvard, tentaram responder a essa pergunta afastando-se da tese difundida que aponta para fatores culturais, geográficos ou educacionais como a origem da diferença entre ricos e pobres. Depois de analisar grandes bancos de dados estatísticos e históricos, o livro propôs que a causa das diferenças no bem-estar dos cidadãos começou mais cedo. A lacuna teve início na formação das instituições, que em cada país aconteceu em um momento diferente e determinou o caminho de desenvolvimento de cada sociedade. Vários vencedores do Prêmio Nobel de Economia viram neste livro uma nova abordagem de um velho problema: a desigualdade. Agora, em sua nova obra The Narrow Corridor (O corredor estreito, em tradução livre), os autores voltam-se para os dados e a história para responder por que alguns países conseguem conquistar a liberdade e a democracia, enquanto outros vivem (ou caem) em tiranias ou autocracias. Mas por que a liberdade é tão frágil? Porque o corredor que leva a ela é muito estreito, e para os cidadãos um Estado forte é tão perigoso quanto um Estado fraco, diz Daron Acemoğlu. "O Estado é uma parte muito importante na resolução de conflitos, na prestação de serviços públicos ou na ajuda aos desfavorecidos. Mas temos que manter o Estado e suas elites sob controle. E isso é parte do desafio", afirma. "A vida sob o jugo do Estado também pode ser desagradável, brutal e curta", diz o livro. Confira abaixo um trecho da conversa que o professor de economia Daron Acemoğlu teve com a BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, na qual ele fez uma revisão do grau de liberdade de que gozam os diferentes países da América Latina. Hugo Chávez, quando era presidente da Venezuela, mandou exumar os restos mortais de Simón Bolívar para fazer um novo retrato AFP via BBC BBC News Mundo - Em seu livro, o senhor conta que, em 1830, o continente latino-americano havia se libertado quase totalmente do colonialismo espanhol, mas Simón Bolívar ainda estava decepcionado. Por que o Libertador da Bolívia, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Venezuela estava tão pessimista? Daron Acemoğlu - Existe um conflito. Esse personagem pertencia ao coração da elite e seu projeto era impulsionado pela elite. Mas acho que ele também percebeu como seria difícil apagar a história do colonialismo, das instituições extrativistas e das elites que iriam se opor ao desenvolvimento econômico e político da América Latina. Ele percebeu que a independência por si só não seria suficiente. E de fato, essa é a história da América Latina. É claro que a independência foi um passo importante, mas não mudou muito as coisas. Em alguns lugares, isso piorou ainda mais quando foram as elites locais que se tornaram os novos senhores da exploração. Essa situação já dura dois séculos. Não de uma forma estatista e imutável. Não é que as mesmas pessoas que governam o México hoje se assemelham às que governavam em 1820. Novas empresas foram formadas e novos líderes surgiram, mas o sistema político permaneceu amplamente extrativista e corrupto. BBC News Mundo - Por que a América Latina é uma sociedade com tanta desigualdade? Acemoğlu - A América Latina é desigual devido à sua história. É uma sociedade criada por um pequeno grupo de elites coloniais para explorar a vasta maioria das pessoas. Devemos lutar contra esse legado histórico para construir igualdade, para construir justiça, para construir liberdade. Não foi uma jornada fácil em qualquer lugar do mundo. Mas foi especialmente difícil na América Latina. Portanto, não acho surpreendente que a Costa Rica seja o país mais bem-sucedido em consolidar a democracia e lançar as bases da liberdade. Foi um dos países que menos sofreu as consequências das elites que subjugaram as populações indígenas e depois as reprimiram. Realmente, o país não passou pelas mesmas experiências que o Chile, Argentina, México, Brasil, Guatemala e toda a América Central passaram. Essa história é importante. A pobreza também disparou na Argentina nos últimos anos Getty Images via BBC BBC News Mundo - O que é preciso fazer para a liberdade florescer? Acemoğlu - O que dizemos no livro é que para a liberdade existir, tanto o Estado quanto a sociedade civil são necessários. Hoje existe uma concepção estreita de liberdade. As pessoas às vezes preferem definir liberdade como individualismo, especialmente em face do Estado, a liberdade de fazer o que quiser, de pensar o que quiser. Essa é uma parte muito importante da liberdade, mas não acho que seja o suficiente. Uma pessoa não é realmente livre se não tiver um status social e se sentir inferiorizada ou tiver medo de não poder alimentar sua família. O Estado é uma parte muito importante da prestação de serviços públicos, ajuda aos desfavorecidos e na resolução de conflitos. Mas temos que manter o Estado e suas elites sob controle. E isso faz parte do desafio. A Costa Rica está acima de muitos de seus vizinhos em desenvolvimento econômico e social GETTY IMAGES via BBC BBC News Mundo - Há algum país da América Latina que mantenha este bom equilíbrio entre Estado e sociedade? Acemoğlu - Não creio que nenhuma sociedade da América Latina tenha alcançado esse equilíbrio completamente. Muitos países deram passos nessa direção. O Uruguai, por exemplo, depois de sua história de ditadura, realmente se mobilizou e fez a democracia funcionar muito melhor, mas ainda tem um longo caminho a percorrer. A Costa Rica é, de certo modo, a democracia com melhor desempenho na América Latina e, em geral, protege bem as pessoas. Mas ainda há um longo caminho a percorrer em termos de lidar com desigualdades e outros problemas. Acredito que o Chile tenha algumas das melhores instituições estatais em termos de apoio ao desenvolvimento econômico e manutenção da ordem. Mas, por outro lado, há níveis muito, muito altos de desigualdade, e o legado do regime de Pinochet ainda não foi totalmente eliminado. De uma forma ou de outra, todos os países têm seus próprios problemas. BBC News Mundo - Quais seriam os países da região com pior saldo na sua opinião? Acemoğlu - Muitos outros nomes competem neste capítulo. Mesmo se deixarmos de lado o Caribe, que obviamente inclui Haiti, Jamaica ou Cuba, que já têm seus próprios problemas, a Venezuela deve estar no topo desta lista. Tornou-se um lugar terrível e distópico sob Hugo Chávez, que na verdade fez mais do que qualquer outro líder no passado recente para destruir suas instituições. Mas, quando se achava que isso era o pior, Nicolás Maduro apareceu. Bolsonaro ignorou abertamente os cuidados para frear a disseminação do coronavírus, como uso de máscara GETTY IMAGES via BBC BBC News Mundo - E o restante dos países da região? Acemoğlu - El Salvador, Honduras e Guatemala passaram por um período terrível devido ao colapso das instituições estatais e à incapacidade do Estado de fornecer o mínimo de ordem ou serviços públicos. A Nicarágua também deve estar nesta lista. O legado de Daniel Ortega foi terrível. As intervenções dos Estados Unidos e do governo de Ortega destruíram completamente o potencial do país. Mas eu também seria negligente se não adicionasse o país que regrediu mais recentemente: o Brasil. Jair Bolsonaro está provavelmente logo atrás de Maduro como o pior líder da América Latina neste momento. O presidente brasileiro fez muito para destruir instituições e polarizar o país, e também causou muitas mortes desnecessárias por seu total desrespeito ao conhecimento científico e às orientações médicas durante a crise sanitária de covid-19. BBC News Mundo - O que explica a ascensão e queda da democracia e como um Estado chega à ditadura? Acemoğlu - Essa é uma questão complexa. Não acho que haja um único fator que explique o surgimento da democracia. Por muito tempo, sociólogos e analistas foram atraídos para o que considero uma teoria não tão bem-sucedida ou útil: a modernização. O famoso sociólogo político americano Seymour Lipset, por exemplo, argumentou que, à medida que os países enriquecem, eles se tornam mais democráticos quase automaticamente. Outros sugeriram que esses países atingiriam um nível de educação superior aos demais. Este se tornou um ponto de vista muito influente. as é profundamente enganoso. Vemos que não existe uma relação direta ou indireta entre a riqueza de um país e seu nível de democracia. Arábia Saudita e Kuwait são países cada vez mais ricos, mas o dinheiro está concentrado nas mãos de poucas pessoas. Eles não vão se tornar mais democráticos. E no Chile, desde a ditadura, as empresas começaram a ganhar mais dinheiro, e isso corroeu seu nível de democracia. A democracia só pode sobreviver se a sociedade exigi-la e protegê-la. A crise do Chile em 2019 foi desencadeada depois que o governo anunciou o aumento dos preços da passagem do metrô em Santiago GETTY IMAGES via BBC BBC News Mundo - O sistema econômico que um país escolhe tem algo a ver com a liberdade que ele alcança? Acemoğlu - Sim, mas, novamente, essa é uma relação complexa. Alguns economistas estabeleceram uma ligação direta entre democracia e capitalismo. Mas sabemos que isso não é verdade. A China é uma economia de mercado que nada faz para promover a democracia. E há outros países que tiveram uma estrutura baseada na propriedade privada, mas eram tão exploradores e tão desiguais que não estavam realmente construindo um sistema democrático liberal. O melhor exemplo seria o Chile sob Augusto Pinochet. Naquela época, muitas reformas foram realizadas, aplaudidas por muitos defensores do livre mercado, mas que nada fizeram pela democracia. Algumas medidas tiveram bons resultados, mas esse não era o caminho para a democracia. Portanto, acho que devemos reconhecer que não há uma ligação direta entre a democracia e o livre mercado ou o tipo de reformas amigáveis ao mercado. Mas dito isso, no longo prazo, acredito que a economia de mercado é a única que pode sobreviver se um Estado já for verdadeiramente democrático. A razão para isso é que se você tem uma economia que não se baseia de alguma forma nos mercados e, portanto, não é descentralizada, o poder político ficará cada vez mais concentrado nas mãos de quem detém o poder econômico. Isso vai minar a democracia. Mas as democracias precisam do que chamamos de mercados inclusivos, baseados em serviços públicos, medidas estatais, que criem condições de concorrência equitativas e assim por diante. BBC News Mundo - O que existe entre um mercado livre e uma economia centralizada nos Estados? Acemoğlu - Temos que encontrar o equilíbrio certo entre Estados centralizados, mas controlados, e o tipo certo de mercado que permite às pessoas progredir em sua profissão, exibir sua criatividade. Acho que o problema na América Latina é que as pessoas veem as ditaduras como algo que traz estabilidade. Não é a maneira correta de abordar essa questão. Há também um lado que acredita que o livre mercado dá bons resultados. Porém, ao final do dia, esses sistemas trouxeram benefícios para os ricos às custas dos pobres e não eram realmente justos. Eles não criaram oportunidades para as pessoas. Mais uma vez, o Chile é o melhor exemplo disso. É um dos países mais bem-sucedidos da América Latina, mas também é um dos mais desiguais. A desigualdade econômica melhorou, mas ainda há muito descontentamento como visto nos protestos no final de 2019. Porque, embora a desigualdade econômica estivesse diminuindo, a desigualdade social não estava. O mercado não criava oportunidades para que pessoas de níveis socioeconômicos mais baixos, que não faziam parte das elites, frequentassem as melhores escolas, recebessem a melhor educação, trabalhassem nas melhores empresas ou pudessem viajar para fora do país. Há uma demanda da sociedade por melhores políticas governamentais que nivelam o campo de atuação. BBC - Como abordar os desafios enfrentados pelas democracias neste momento? Acemoğlu - Não acho que haja uma receita fácil para construir a democracia. Acredito que todos os problemas de que falamos devem ser tratados ao mesmo tempo. Devemos melhorar a qualidade da democracia e, ao mesmo tempo, a participação da sociedade na política. Você também deve construir a confiança do público nessas instituições, porque, do contrário, as pessoas não cooperarão com elas, não trabalharão com elas, tentarão bloqueá-las. Não é impossível, mas é uma tarefa difícil. No livro, temos exemplos de como isso foi alcançado em nível local em Lagos, na Nigéria, ou em Bogotá, na Colômbia, quando os prefeitos chegaram ao poder e entenderam que, por um lado, deveriam melhorar a arrecadação de impostos para prestar serviços à população, e por outro, também entenderam que a única maneira de fazer isso era conquistar a confiança do público, o que significava que tinham de assumir mais responsabilidades. Acho que esse é o caminho para as instituições nacionais. Copie o modelo das instituições locais. Por que as pessoas que entram na política nacional com muito poder não querem assumir responsabilidades? Como eles vão responsabilizar alguém como Chávez ou Maduro amanhã? Como sociedade, também temos que escolher as pessoas certas e esse é o grande desafio. Então é isso que os cidadãos devem fazer. Não escolha pessoas que não serão responsáveis. Temos que ser vigilantes. Temos que ser bem informados e temos que nos certificar de que expulsamos os canalhas. 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Responsável pela estratégia contra a covid do governo inglês, Susan Hopkins disse que país a caminho da reabertura precisa estar mais bem preparado para um 'inverno difícil'. Reino Unido rastreia cidadãos que tiveram contato com doentes de covid
O Reino Unido deve se preparar para um "inverno difícil" porque a imunidade da população a outros vírus respiratórios além da Covid-19 pode ser menor do que o normal, alertou uma de suas médicas mais importantes.
A médica Susan Hopkins, responsável pela estratégia contra a Covid do governo inglês, disse que o NHS (sistema de saúde público britânico) deve estar "preparado" para surtos de gripe e outras doenças semelhantes.
Seu alerta vem um dia antes do primeiro passo da Inglaterra a caminho de uma reabertura após meses de lockdown, com todos os alunos voltando às aulas nesta segunda-feira (8). A maioria dos estudantes está em casa desde o Natal.
Com mais de 120 mil mortes causadas pela Covid-19, o Reino Unido foi um dos mais afetados pelo coronavírus no mundo. Depois de um período de confinamento que começou em março do ano passado, os casos arrefeceram no verão do hemisfério norte (no meio do ano), mas voltaram a crescer, com uma enorme segunda onda no inverno britânico (no fim do ano) e um pico em janeiro de 2021.
Mas o Reino Unido aprovou vacinas em dezembro, e tem vacinado centenas de milhares de pessoas todos os dias.
Em fevereiro, o governo terminou de oferecer vacinas aos quatro grupos de prioridade. O plano é vacinar quase metade da população até a metade de abril e terminar de reabrir quase completamente no fim de junho.
Mas Hopkins disse que o Reino Unido precisa estar "mais bem preparado" do que no outono passado, quando surgiram novas variantes de disseminação mais rápida do coronavírus. Isso elevou as taxas de infecção e forçou novas medidas de bloqueio durante o inverno europeu.
Hopkins disse ao The Andrew Marr Show, programa da BBC: "Acho que temos que nos preparar para um inverno difícil, não apenas com o coronavírus. Tivemos um ano quase sem nenhum vírus respiratório de qualquer outro tipo. E isso significa, potencialmente, que a imunidade da população a isso é menor."
"Portanto, poderemos ver picos de gripe. Poderemos ver picos em outros vírus respiratórios e outros patógenos respiratórios." Hopkins disse que seu papel como conselheira do governo era "se preparar para os piores cenários".
Durante o inverno do ano passado, cerca de 30 milhões de pessoas — número maior do que nunca — foram convidadas a receber uma vacina grátis contra a gripe. O governo temia a dupla ameaça que a gripe representava ao lado do coronavírus.
A gripe pode ser uma doença séria — mata cerca de 11 mil pessoas na Inglaterra a cada ano e muito mais pessoas recebem tratamento hospitalar por causa dela.
Medidas de proteção
O roteiro do primeiro-ministro Boris Johnson para o encerramento do lockdown visa que todas as restrições ao coronavírus sejam suspensas até, no mínimo, o dia 21 de junho. Mas os principais cientistas e médicos alertaram que as restrições para conter as infecções por covid-19 podem continuar no próximo inverno.
Usar máscaras e trabalhar de casa pode estar entre as medidas "básicas" que devem continuar até então, disse o principal conselheiro científico do governo, Sir Patrick Vallance.
VÍDEOS: quais são as principais vacinas contra a Covid

País fez referendo para projeto de lei, que também proíbe uso de capuz em manifestações. Texto obteve 51,21% dos votos em referendo nacional. Manifestantes protestam neste domingo (7) contra decisão de proibir o rosto em lugares públicos da Suíça Fabrice Coffrini/AFP Os suíços aprovaram com uma pequena maioria neste domingo (7) a proibição de esconder o rosto com o véu integral islâmico - a burca - em lugares públicos, um sinal contra o Islã radical de acordo com os defensores do projeto, uma iniciativa xenófoba e sexista para os críticos da iniciativa. Manifestantes encapuzados em manifestações também serão proibidos. O texto do projeto de lei, proposto inicialmente pelo partido populista de direita UDC, obteve 51,21% dos votos e a maioria dos votos dos representantes dos cantões suíços, de acordo com os resultados oficiais divulgados pelo governo federal. Membros de distrito eleitoral da Suíça fazem contagem de votos de referendo contra uso de burca e outros tipos de coberturas faciais Arnd Wiegmann/Reuters A iniciativa também foi apoiada por feministas e parte dos eleitores da esquerda laica. "Estamos muito satisfeitos. Não queremos que haja um Islã radical em nosso país", disse o vice-presidente da Suíça, Marco Chiesa, no canal Blick.tv. O texto não faz referência direta à "burca" - um longo tecido que cobre as mulheres da cabeça aos pés, com uma fenda de malha na altura dos olhos - ou ao "niqab", véu que cobre completamente o corpo e o rosto, com exceção dos olhos, mas o cartazes de campanha não deixaram dúvidas sobre o propósito do referendo. Ao votar contra o uso do véu completo na esfera pública, a Suíça se junta à França, Áustria, Bulgária, Bélgica e Dinamarca, após anos de debate em torno dessa questão polêmica, onde não existe consenso. A partir de agora será proibido cobrir completamente o rosto em público na Suíça - o que também se aplica a manifestantes encapuzados - mas há exceções para locais de culto, por exemplo. Assista os vídeos mais vistos do G1

Anthony Fauci, principal infectologista norte-americano, está otimista com o ritmo de vacinação nos Estados Unidos e espera vacinar estudantes do ensino médio até dezembro e crianças no começo do próximo ano. Anthony Fauci, infectologista chefe da Casa Branca, usa máscara durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (21) Jonathan Ernst/Reuters Estudantes do ensino médio nos Estados Unidos devem receber vacinas contra Covid-19 até o outono no hemisfério norte (entre setembro e dezembro), e estudantes mais jovens devem ser liberados para a imunização no começo de 2022, afirmou a principal autoridade de doenças infecciosas dos EUA, Anthony Fauci, neste domingo (7). Fauci afirmou que espera que o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) emita orientações mais frouxas para pessoas que já foram vacinadas “dentro dos próximos dias”, mas apelou para que a vigilância continue em medidas de mitigação para mais de 80% de norte-americanos que ainda estão esperando receber as doses. EUA: com 16% da população vacinada média móvel de casos cai 75% em relação a janeiro EUA passam de 2 milhões de doses de vacinas contra Covid aplicadas por dia Biden: no caminho para vacinar todos os adultos do país até o fim de maio “Estamos indo na direção certa. Temos apenas que aguentar um pouco mais”, disse Fauci, à emissora de televisão CBS. “Queremos levar as taxas de mortalidade pelo vírus a níveis muito, muito baixos e, então, teremos muito, muito mais facilidade para recuar com segurança” nas medidas de mitigação. Os Estados Unidos agora estão vacinando em média 2,1 milhões de pessoas por dia. EUA já contam com terceira vacina para evitar quarta onda de infecções Ele disse que alunos do ensino primário devem estar prontos para receber a vacina no primeiro trimestre do próximo ano, após o fim de estudo sobre a segurança dessa inoculação, afirmou. “Projetamos que estudantes de ensino médio muito provavelmente serão vacinados até o outono, talvez não no primeiro dia de aula, mas certamente no começo do outono”, disse. A queda de casos começou a se estabilizar em 60.000 a 70.000 novas infecções por dia, o que Fauci disse que é inaceitável. Ele destacou a necessidade de continuar a orientar o uso de máscaras e outras medidas de mitigação para evitar novos surtos, no momento em que surgem novas variantes do vírus. VÍDEOS: quais são as principais vacinas contra a Covid

Ministro brasileiro se encontrou com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi neste domingo. Em nota conjunta, os dois governos se comprometeram a fomentar parcerias para o desenvolvimento de vacinas, tratamentos e medicamentos para o Covid-19. Ernesto Araújo é repreendido por não usar máscara em evento em Israel Em visita oficial a Israel para conhecer testes preliminares de uma droga contra a Covid-19, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, foi repreendido por não usar máscara durante uma cerimônia oficial com o chanceler israelense Gabi Ashkenazi (veja no vídeo acima). Ao fim da entrevista, o mestre de cerimônias chama as duas autoridades para bater a foto oficial. Ernesto vai ao encontro do ministro israelense, este já de máscara, momento em que é repreendido pelo apresentador: "Nós precisamos que coloque a máscara". Máscara, só no exterior As imagens já divulgadas da missão oficial a Israel também mostram posturas diferentes do restante da delegação brasileira quanto ao uso de máscaras. Na manhã de sábado, Ernesto Araújo compartilhou uma foto do embarque do grupo na Base Aérea de Brasília. Nenhum dos representantes usava máscara, embora o item de segurança seja obrigatório em áreas públicas e de aglomeração no Distrito Federal. O presidente Jair Bolsonaro não viajou para Israel, mas também esteve – sem máscara – no local do embarque. Veja a foto: Comitiva oficial do governo Jair Bolsonaro, sem máscara, em embarque para Israel Twitter/Reprodução Horas depois, o perfil oficial do Ministério das Relações Exteriores publicou foto do desembarque da delegação em solo israelense, onde o uso de máscaras também é obrigatório. No exterior, o grupo optou por respeitar a regra. Todos os integrantes que aparecem na foto usam máscaras de proteção. Comitiva brasileira desembarca em Israel durante viagem oficial Ministério das Relações Exteriores/Reprodução Initial plugin text

Entrevista de Harry e Maghan à Oprah Winfrey abalou a relação do casal, que agora vive nos Estados Unidos, e o Palácio de Buckingham. Rainha Elizabeth II no pronunciamento de Natal no Castelo de Windsor. Foto tirada em 24 de dezembro de 2020 Victoria Jones/Pool via Reuters A rainha Elizabeth II mencionou, neste domingo (7), em um discurso televisionado, a importância da "dedicação ao dever", horas antes da transmissão da entrevista com a apresentadora americana Oprah Winfrey do príncipe Harry e sua esposa Meghan Markle. O discurso da monarca britânica ocorreu durante o Commonwealth Day Service, horas antes da transmissão da entrevista, supostamente reveladora, que tensionou a relação entre o Palácio de Buckingham e o casal residente nos Estados Unidos. Na mensagem pré-gravada na Abadia de Westminster, onde, no ano passado, em um evento semelhante, Meghan e Harry fizeram sua última aparição antes de renunciar às suas obrigações monárquicas, a rainha elogiou todos aqueles na Commonwealth que durante a pandemia se sacrificaram pelos outros. "Embora as experiências na Commonwealth tenham sido diferentes no ano passado, exemplos comoventes de coragem, compromisso e dedicação abnegada ao dever foram mostradas em todas as partes desta comunidade" de nações, disse. "Os tempos de provação enfrentados por tantos levaram a uma apreciação mais profunda do apoio recíproco e espiritual de que desfrutamos no contato com os outros", acrescentou. Harry e Meghan, que se mudaram para a Califórnia, decidiram no mês passado que não iriam retomar seus papéis como membros da realeza. Prince Harry e sua esposa, Meghan, Duquesa de Sussex, chegam no Endeavour Fund Awards REUTERS/Hannah McKay Serviço e dever se tornaram um ponto de discórdia quando Meghan e Harry romperam os laços com a família real. No mês passado, disseram em comunicado: "Todos nós podemos viver uma vida de serviço. O serviço é universal". Na época, o Palácio de Buckingham informou que o casal havia confirmado que não "continuaria com suas responsabilidades e deveres que vêm com uma vida a serviço público". Desde a partida de Harry e Meghan em 2020 e, em particular, durante as semanas anteriores à entrevista com Winfrey, as desavenças públicas entre o casal e a família real se intensificaram.

Último compromisso do Papa Francisco no Iraque foi a missa em Erbil. Ele volta ao Vaticano na segunda-feira. Papa Francisco em Erbil, no Iraque, em 7 de março de 2021 Divulgação/Vatican Media/Via Reuters O Papa Francisco rezou uma missa para milhares de pessoas na cidade de Erbil, no Iraque, neste domingo (7), no encerramento de sua visita ao país. Essa foi a maior missa celebrada pelo papa em sua viagem. Mais cedo, ele passou na cidade de Mossul, que foi dominada pelo Estado Islâmico até 2017. Papa visita o Curdistão iraquiano no terceiro dia de viagem "O Iraque sempre estará comigo, em meu coração", disse o papa no encerramento da missa em Erbil, no Curdistão iraquiano. "Ouvi vozes de dor e angústia, mas também vozes de esperança e consolo", afirmou, diante de milhares de fiéis antes da bênção em árabe. Em sua chegada, o pontífice de 84 anos apareceu em pé no "papamóvel" diante de milhares de fiéis reunidos no gramado e nas arquibancadas do estádio Franso Hariri. O papa iniciou a missa em latim diante de uma plateia silenciosa no último dia de sua visita ao Iraque, a primeira de um sumo pontífice ao país. Para Bayda Saffo, uma católica de 54 anos que fugiu dos extremistas em Mossul, "agora sabemos que há alguém pensando em nós e em como nos sentimos". Isso "encorajará os cristãos a permanecer em suas terras", disse. No Iraque o número de cristãos caiu em 20 anos de 6% para 1% da população. Ao longo do dia, muitos seguidores do papa se aglomeraram sem máscara para ver o líder religioso. Sua visita ainda ocorreu em meio a um confinamento total, que seguirá valendo até segunda-feira (dia de sua partida) para enfrentar a Covid-19, que registra recordes de casos no país. Vigilância reforçada O último dia do papa no Iraque foi o momento em que os guarda-costas e as forças de segurança estiveram mais alertas. O papa percorreu poucos quilômetros por estrada, e, nessas ocasiões, esteve em carro blindado. A maior parte itinerário foi percorrida de avião ou helicóptero. A ideia era evitar a ação de células extremistas clandestinas. No domingo ainda houve algum contato como fiéis. Primeiro, em Mossul, onde ele lamentou o exílio dos cristãos orientais de um altar construído no meio das ruínas, na ausência de uma igreja ainda de pé. Lá, o papa deu um passeio em um carrinho de golfe sob os aplausos de uma pequena multidão. Depois, em Qaraqosh, perto de Mossul, cidade cristã com uma história mais que milenar, o papa de 84 anos encontrou-se com fiéis que ainda hesitam em regressar definitivamente às suas aldeias. Sua comitiva foi saudada pelos aplausos dos cristãos que fugiram anos atrás da ocupação jihadista da cidade, vestidos em trajes tradicionais. Ali, ele rezou o Angelus com eles. A maioria dos cristãos do Iraque vivia na planície de Nínive, mas muitos fugiram de suas aldeias em 2014 e se refugiaram no Curdistão iraquiano. Desde então, apenas algumas dezenas de milhares deles voltaram. Muitos dizem temer os ex-paramilitares agora integrados ao Estado e que ganharam espaço com o Estado Islâmico. O papa deve deixar o Iraque com destino a Roma na manhã de segunda-feira. "Agora está chegando a hora de voltar a Roma. Mas o Iraque estará sempre comigo, em meu coração", declarou o papa em Erbil. Veja os vídeos mais assistidos do G1

Território francês era um dos poucos no mundo sem casos de Covid-19. Autoridades decretaram confinamento de duas semanas para tentar conter a transmissão. Arte da ação do coronavírus no organismo humano Reprodução/TV Globo A Nova Caledônia, um território francês no Pacífico Sul, detectou neste domingo (7) seus primeiros casos de Covid-19. Apenas casos importados da doença foram relatados. As infecções foram identificadas durante investigações realizadas após um caso positivo no sábado (6) em Wallis e Futuna, outro arquipélago francês localizado 2.200 quilômetros a leste da Nova Caledônia. Os territórios eram um dos poucos no mundo onde nenhum caso de Covid-19 havia sido registrado, já que quarentenas obrigatórias eram decretadas, especialmente para todos os viajantes que chegavam. As autoridades não sabem como o vírus chegou a Wallis e Futuna. De acordo com o chefe do governo local, Thierry Santa, a pessoa apresentou sintomas em fevereiro, após se infectar no final de janeiro. "Trata-se de uma pessoa que saiu da quarentena há várias semanas depois de um teste negativo. Essa pessoa consultou um médico quando teve sintomas e deu positivo, o que significa que o vírus circula na ilha", disse à AFP Hervé Jonathan, representante do Estado francês em Wallis e Futuna. Santa pediu a todas as pessoas que retornaram deste território à Nova Caledônia se isolassem e ligassem para o número de emergência. Ele também anunciou "um confinamento estrito da população a partir da noite de segunda-feira por duas semanas (...) para interromper a transmissão do vírus." VÍDEOS: Mais assistidos do G1 nos últimos dias

Caso promete ser inédito, pois contará com advogados famosos, será realizado sob forte segurança e terá transmissão ao vivo. Não se espera uma decisão antes do final de abril. Derek Chauvin será julgado por homicídio de George Floyd Getty Images via BBC Nove meses depois da morte de George Floyd lançar uma nova luz sobre a questão racial nos Estados Unidos, o julgamento contra o policial branco acusado de assassiná-lo começa nesta segunda-feira (8). A seleção do júri começa segunda-feira (8) em Minneapolis no caso contra Derek Chauvin, um ex-agente do Departamento de Polícia de Minnesota (MPD), que foi filmado pressionando o seu joelho no pescoço de Floyd por quase nove minutos enquanto o afroamericano detido, que estava algemado, lutava para respirar. As imagens chocantes da morte de Floyd, de 46 anos, em 25 de maio, geraram a onda de protestos "Black Lives Matter" contra a brutalidade policial e a injustiça racial nos Estados Unidos e em capitais ao redor do mundo. O caso de Chauvin promete ser inédito em muitos aspectos: contará com advogados famosos, será realizado sob forte segurança e será transmitido ao vivo. O escritório do Procurador-Geral do Estado de Minnesota convocou Neal Katyal, um ex-procurador-geral interino que argumentou perante o Supremo Tribunal, para ajudar com a acusação. Katyal descreveu o julgamento de Chauvin como um "caso criminal histórico, um dos mais importantes da história" dos Estados Unidos. Ashley Heiberger, ex-policial que agora trabalha como consultora sobre as práticas policiais, afirmou que "o fato de um policial ter sido acusado criminalmente de uso abusivo da força é, em si mesmo, uma exceção". "É ainda mais raro que eles sejam condenados", acrescentou. "Há uma tendência do júri querer dar ao policial o benefício da dúvida", ressalta. No entanto, as circunstâncias que rodearam o caso Chauvin, de 44 anos, são tão preocupantes que "nenhuma polícia ou organização policial saiu para defender seu ato", explica. Três outros oficiais envolvidos na prisão de Floyd, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, enfrentam acusações menores e serão julgados de forma separada. Todos os quatro envolvidos no caso foram demitidos pelo Departamento de Polícia de Minneapolis. Morte de George Floyd por policiais brancos nos EUA se tornou símbolo da luta antirracista "Exatamente para o que fui treinado" Chauvin, que atuava há 19 anos na polícia, foi libertado sob fiança no outono e deve se declarar inocente das acusações de homicídio e homicídio culposo. "Ele agiu de acordo com a política do MPD, seu treinamento e seus deveres como oficial licenciado do estado de Minnesota", afirmou seu advogado, Eric Nelson. "Ele fez exatamente o que foi treinado para fazer", acrescentou. De acordo com Nelson, Floyd morreu de overdose de fentanil. Uma autópsia encontrou vestígios da droga no corpo de Floyd, mas especificou que a causa da morte foi "compressão do pescoço". Ben Crump, advogado que representa a família Floyd, declarou no sábado (6) que espera que a equipe de defesa questione sobre o caráter do afroamericano. "Eles vão tentar fazer as pessoas esquecerem o que vêem no vídeo", afirmou. Será necessária uma decisão unânime de todos os 12 jurados para colocar Chauvin atrás das grades. Se o policial não for condenado, é provável que haja uma nova onda de manifestações contra o racismo. As autoridades mobilizaram milhares de policiais e membros da Guarda Nacional para auxiliar na segurança durante o julgamento. O tribunal do condado de Hennepin, onde ocorrerá o julgamento, já parece um campo armado, cercado por barreiras de concreto e cercas de arame farpado. O julgamento terá início na segunda-feira (8) às 8h local (14h GMT) com a escolha do júri, um processo delicado considerando a ampla publicidade em torno do caso. Os jurados em potencial receberam um questionário de 15 páginas. "Quão favorável ou desfavorável você é sobre Black Lives Matter?", é uma das perguntas. "Você já viu um vídeo da morte de George Floyd? Se sim, quantas vezes?" ou "Você, ou alguém próximo a você, participou de alguma das manifestações ou passeatas contra a brutalidade policial?", também aparecem no questionário. Os promotores devem apresentar o depoimento de uma mulher negra que afirma que Chauvin usou força excessiva contra ela em 2017, e também que o adolescente que filmou a morte de Floyd seja chamada a depor. Não se espera uma decisão antes do final de abril.